Lei do Compartilhamento

Caros Amigos

Resolvi criar esta pagina para colocar videos e materias sobre compartilhamento, pois segundo as informações do meio, será a forma de sociedade de começara a florecer em substituição aos nossos modelos econômicos como capitalismo , socialismo etc... em especial o papel do dinheiro em nossa sociedade. Ja existem muitas comunidades ao redor do mundo, passando a praticar a lei do compartilhamento aos invés da troca monetária atual.

Fica a pergunta, como seria nossa vida se não existisse o dinheiro e nem a necessidade dele ?

Fiquem com Luz

Ssapyará (Rinaldo)




Movimento Ubuntu
UBUNTU LIBERATION MOVEMENT

ativem as legendas do you tube








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Comunidade escondida na Bahia atrai quem quer mudar estilo de vida

Há 11 anos, Piracanga começou a reunir pessoas que queriam viver de uma maneira diferente e se tornou um paraíso compartilhado.


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assistam o video acima  neste link : 
Piracanga, no litoral da Bahia é um paraíso compartilhado. Um lugar onde o rio corre bem junto ao mar. Faz 11 anos que o lugar começou a reunir pessoas que queriam viver de uma maneira diferente, mais integradas à natureza e dividindo a mesma visão espiritual. E elas conseguiram.

Veja também:
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O caminho pra construir Piracanga não foi fácil. Todos tiveram que trabalhar muito junto, e junto ali é pra valer. Porque Piracanga tem tudo que eles sempre sonharam, mas quem vive lá depende do outro. Depende da comunidade.
Não tem energia elétrica. A luz das casas é de energia solar. À noite, somente o luar ilumina a vila. Quem não tem dinheiro pra comprar, ou não quer construir uma casa própria, vive nas casas comunitárias.
Karina veio do Rio, Bruno de São Paulo. Eles são casados e moram numa casa com mais cinco pessoas – fora os amigos e as visitas, que às vezes acabam dormindo lá, na casa sem porta.
O trabalho na maioria dos casos, está relacionado com as atribuições que cada um tem para manter a comunidade. Depois que a escola foi construída, há seis anos, Piracanga começou a crescer mais. Criar os filhos ali parece ser um dos grandes atrativos do lugar. E lá todas as drogas são proibidas.
Piracanga tem chalés para turistas, que geram renda. Lá são dados diversos cursos de orientação espiritualista. Quem vai paga pelo curso, pela hospedagem e pela comida. O dinheiro paga os salários de quem trabalha na recepção, no restaurante, no transporte. Mas uma parte de todo o dinheiro vai pra um fundo comunitário, para pagar os custos daquilo que é de todo mundo: banca os carros, que todos podem usar, paga o sistema de energia solar, as casas coletivas, a cozinha comunitária e os salários de quem trabalha para comunidade.

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Lei do Compartilhamento 
Carlos Torres





https://www.youtube.com/watch?v=qyeDsw0A6xk 


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Economia do compartilhamento substituirá o capitalismo, diz livro




Trecho do livro “Sociedade com Custo Marginal Zero”, do futurólogo americano Jeremy Rifkin, que prevê a substituição do capitalismo pela economia do compartilhamento:
“O capitalismo está dando à luz uma descendência. Chama-se economia do compartilhamento. Esse é o primeiro novo sistema econômico a entrar no palco mundial desde o advento do capitalismo e do socialismo. A economia do compartilhamento já está mudando a forma como organizamos a vida econômica, oferecendo a possibilidade de reduzir drasticamente a divisão de renda, democratizar a economia global e criar uma sociedade mais ecologicamente sustentável.
Mercados estão começando a dar lugar a redes, a posse está se tornando menos importante do que o acesso, a busca do interesse próprio está sendo moderada pela pressão de interesses colaborativos e o tradicional sonho de enriquecimento financeiro está sendo suplantado pelo sonho de uma qualidade de vida sustentável. Os jovens colaborativistas estão tomando emprestado as virtudes do capitalismo e do socialismo e eliminando a natureza centralizadora tanto do livre mercado quanto do estado burocrático.
Esses jovens não apenas produzem e compartilham as próprias informações, entretenimento, energia renovável, imprimem em 3D e frequentam cursos online abertos a um custo marginal próximo de zero. Eles também compartilham carro, casa e até roupas em sites de mídia social, locadoras, clubes de redistribuição e cooperativas a um custo marginal baixo ou de quase zero.
Jovens empreendedores criam empresas ecologicamente sensíveis e novos negócios com a ajuda do crowdfunding. Com isso, o ‘valor de troca’ no mercado está cada vez mais sendo substituído pelo ‘valor de compartilhamento’. À medida que mais jovens passam a compartilhar seus bens e serviços, as regras que regem uma economia de mercado se tornam menos relevantes para a vida da sociedade como um todo.
Na fase atual, estamos testemunhando o surgimento de uma economia híbrida. Uma parte é uma economia de mercado capitalista e a outra é uma economia compartilhada. Mas, mesmo nesse momento muito inicial, tem se tornado cada vez mais claro que o sistema capitalista, que forneceu uma narrativa tão convincente da natureza humana, atingiu o auge e começou seu lento declínio.
Embora os indicadores da grande transformação para um novo sistema econômico ainda sejam suaves e, em grande parte, anedóticos, a economia de compartilhamento está em ascensão e, em 2050, provavelmente terá se estabelecido como principal árbitro da vida econômica. Um sistema capitalista cada vez mais ágil continua­rá a prosperar, encontrando vulnerabilidades para explorar, principalmente como um agregador de serviços de rede e soluções.
Entendo que isso pareça totalmente inverossímil para a maioria das pessoas, de tão condicionados que nos tornamos à crença de que o capitalismo é tão indispensável para nosso bem-estar quanto o ar que respiramos. Mas, a despeito dos esforços de economistas ao longo dos séculos para atribuir as premissas operacionais do capitalismo às mesmas leis que governam a natureza, os paradigmas econômicos são apenas construções do homem, não fenômenos naturais.
A razão de ser do capitalismo é levar cada aspecto da vida humana para a área econômica, na qual é transformado em uma mercadoria que será negociada como um bem. Muito pouco do esforço humano escapou dessa transformação. A comida que comemos, a água que bebemos, os artefatos que produzimos e usamos, as relações sociais em que nos envolvemos, as ideias que trazemos à luz, o tempo que gastamos e até mesmo o DNA que determina tanto do que somos, tudo foi lançado no caldeirão capitalista — sendo reorganizado, precificado e levado ao mercado.
Durante a maior parte da história, os mercados eram pontos de encontro ocasionais onde bens eram negociados. Hoje, praticamente cada aspecto de nossa vida cotidiana está de algum modo conectado a trocas comerciais. O mercado nos define. E, numa economia de mercado, o lucro é obtido nas margens. Por exemplo, como autor, vendo meu produto de trabalho intelectual para uma editora.
O livro, então, passa por diversas mãos em seu caminho até o consumidor, incluindo serviços de editoração e impressão. Cada parte envolvida no processo aumenta o custo da transação ao incluir uma margem de lucro. Mas e se o custo marginal de produzir e distribuir um livro despencasse para praticamente zero? Na verdade, isso já está acontecendo. Um número crescente de autores está escrevendo livros e disponibilizando-os por um preço muito baixo, ou até mesmo de graça, na internet.

Momento histórico

Atualmente, mais de um terço da raça humana está produzindo a própria informação e compartilhando-a por meio de vídeos, áudios e texto por um custo marginal próximo de zero. Essa revolução está começando a afetar setores como a indústria e a educação. Falo da impressão 3D e dos cursos online. Já existem milhões de consumidores que se tornaram produtores, gerando a própria energia renovável por um custo marginal próximo de zero.
Dentro das próximas duas ou três décadas, esses produtores-consumidores estarão produzindo e compartilhando energia renovável, assim como bens físicos e serviços. E, dessa forma, levando a economia mundial a uma nova era: um tempo em que as coisas serão praticamente gratuitas. Com isso, o mercado capitalista continuará a encolher. Empresas com fins lucrativos sobreviverão somente à margem da economia, com uma base reduzida de clientes de produtos e serviços altamente especializados.
A relutância atual em lidar com o advento do custo marginal próximo de zero é compreensível. Para poder entender as imensas mudanças econômicas, sociais, políticas e psicológicas que deverão vir é útil comparar este momento a outros igualmente disruptivos, como a passagem da economia feudal para a de mercado no final da Idade Média e, novamente, da economia de mercado para a economia capitalista na era moderna.”

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