Há pouco menos de 100 anos, Niels Bohr postulou que o átomo seria composto de um núcleo (formado por prótons e nêutrons), através do qual orbitariam elétrons, de forma muito similar a dos planetas girando em torno do Sol.
Todavia, a grande descoberta que chocaria o mundo e colocaria toda a ciência clássica em saia justa, foi a do Salto Quântico.
Quimicamente falando, a explicação é bem simples: um elétron que esteja girando em uma determinada órbita pode receber uma determinada quantidade de energia (quantum) e mudar de órbita, indo para uma mais distante do núcleo (imagine a Terra saindo de sua órbita e indo para a órbita de Marte). Bem assim, este mesmo elétron pode perder esta mesma quantidade de energia (quantum) e mudar sua rota para uma órbita mais próxima do núcleo (imagine a Terra indo assumir a órbita de Vênus).
Porém, quanticamente falando, este fenômeno é muito mais misterioso e complexo do que parece, pois Bohr percebeu que, ao mudar de órbita, o elétron não o faz como um carro mudando de pista em uma autoestrada, ou seja, saindo de uma e entrando na outra. Não. Na verdade, o elétron simplesmente desaparece de uma órbita e reaparece na outra, de forma INSTANTÂNEA e SEM TRAJETO.
Ou seja, o elétron não “viaja” o caminho entre as duas órbitas. Ele “some” e “reaparece”, como um pequeno fantasma. O elétron pula de uma órbita para outra, SEM PASSAR POR LUGAR ALGUM. A este surpreendente fenômeno, deu-se o nome de Salto Quântico.
Os estudiosos se indagaram: se o elétron TEM massa, ou seja, é MATÉRIA, como pode ele se “desmaterializar”, para em seguida se materializar outra vez em outro ponto distinto do espaço?
Percebeu-se de forma cristalina que a “matéria” não era uma coisa assim tão “sólida” e “insuperável” como a humanidade imaginava até então. Isto, ao ponto deESTUDOS posteriores chegarem às modernas teorias do Vácuo Quântico, que indicam que SIM, a matéria não apenas pode se desmaterializar e materializar, como faz isso o tempo todo por todo o Universo, quebrando-se para sempre o conceito tradicional de “solidez” e “permanência”.
Os próprios átomos de nosso corpo, muitos estudiosos afirmam, estão o tempo todo desaparecendo e reaparecendo. Porém, o fazem em uma velocidade tão grande que não o percebemos com nossos limitados olhos.
E é aí que entendemos a “fragilidade” da solidez da matéria, conceito esse que sempre nos venderam de forma equivocada desde nossos mais tenros estudos escolares. Tal fato nos permite começar a abrir os olhos para outras realidades que mudarão nossas vidas e nosso jeito de pensar.
Afinal, as centenas de sessões fenomênicas de “materialização”, que ocorrem diariamente em diferentes povos, culturas, religiões e classes sociais, são 100% charlatanismo? Ou pode haver aí mais uma janela para vislumbrarmos melhor que o Mundo Material é apenas uma ilusão formatada para uma experiência de nossa consciência?
Nossa essência e pensamentos podem de fato interferir na realidade “concreta”, como vários estudos quânticos vêm demostrando? Se sim, a imagem de Jesus Cristo multiplicando os pães não pode mais ser vista como algo descasado às leis físicas.
Se um elétron (partícula feita de matéria) pode se “tele transportar” de um lugar a outro instantaneamente e sem percorrer qualquer trajeto, tal não seria igualmente possível para as suas partículas primas? (fótons, prótons, nêutrons?). Potentes computadores que controlem esta técnica quântica não poderiam igualmente movimentar em sequência uma a uma, todas as partículas de um corpo?
Estaríamos diante do prelúdio de possíveis viagens intergalácticas? Tecnologia através da qual extraterrestres viajariam pelo Cosmos, como os maiores ufólogos da atualidade insistem em afirmar?
Enfim, entender o salto quântico pode ser a chave dourada para o entendimento do próprio Universo.
Por outro lado, a natureza parece sempre se repetir. Se pararmos para pensar em nossas próprias vidas, perceberemos que insistimos em viver como elétrons girando em torno de um mesmo ponto. Ficamos presos nas mesmas condições, nos mesmos pensamentos, problemas, crenças, descrenças, preocupações, dificuldades e, pior, nas mesmas ideias e vícios.
Criamos o nosso próprio “caminho de rato” e não conseguimos “sair da caixa”. Parece que os esforços que julgamos fazer por uma vida melhor não são recompensados…
Mas talvez, algo mais pode ser aprendido com a sabedoria do elétron. Afinal, para sair da Zona de Conforto (que apesar do nome, em geral é bem “desconfortável”), pode ser necessário darmos um “salto quântico”, pulando para uma realidade melhor.
Assim como o elétron precisa receber energia para dar seu salto, nós também precisamos recebê-la para dar o nosso. O que às vezes não nos damos conta, é que todos os dias recebemos boas energias, ideias, convites, acasos, diferentes pensamentos de amigos, familiares e desconhecidos, oportunidades estas que, se aceitas pelo nosso ego (que insiste em ficar olhando apenas para o núcleo ao redor do qual gira), nos ajudariam a expandir a nossa consciência, enxergar novos horizontes e mudar nosso padrões mentais, dando-nos força e embasamento para afinal construirmos nossos sonhos e desejos. É preciso entender que somente a aceitação de novas fontes de luz é que nos ajudarão a nos afastar do núcleo que hoje nos absorve e mudar a nossa realidade.
Imagem: hypescience.com
Outros textos do Autor: www.danielkaltenbach.co
Fiquem com Luz e sempre observem tudo com a verdade do seu coração !
A Vitoria da Luz esta próxima...!
Ssapyará (Rinaldo)
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