COMO SER EM SINTONIA
COM A LUZ DA CURA
Através da sabedoria de nossos
ancestrais Tubakwaassu aprendemos a observar a freqüência Ará Poã, a expansão
da cura. Esta palavra – cura – tão utilizada no idioma português, busca
expressar um estado de equilíbrio físico e mental produzindo saúde.
Já em Abanhaeenga, a freqüência Poã expressa o entendimento de equilíbrio energético, mental e físico, que é a cura, e também a continuidade deste equilíbrio, que é a saúde.
Já em Abanhaeenga, a freqüência Poã expressa o entendimento de equilíbrio energético, mental e físico, que é a cura, e também a continuidade deste equilíbrio, que é a saúde.
Então, saúde e cura são o mesmo
movimento da energia cósmica.
Enquanto o pensamento linear entende que
quem está doente precisa obter a cura, a medicina sagrada observa que nenhum
ser obtém a cura.
A cura é!
A cura é uma freqüência em movimentos
contínuos. Nossa lição é aprender a sintonizar e sustentar este alinhamento.
Ao pensarmos em um pássaro voando, percebemos que este pássaro será sustentado no ar mediante a percepção de seu vôo, ou seja, o ser-pássaro percebe as correntes de ventos e movimenta suas asas, seu corpo, para se sustentar em vôo.
Ao pensarmos em um pássaro voando, percebemos que este pássaro será sustentado no ar mediante a percepção de seu vôo, ou seja, o ser-pássaro percebe as correntes de ventos e movimenta suas asas, seu corpo, para se sustentar em vôo.
E muitos pássaros passam grande
quantidade de tempo migrando, em vôo, de uma região à outra.
Neste exemplo podemos perceber que o ar, o vento e o pássaro são expressões diferentes em manifestação, porém, é um mesmo movimento, uma mesma freqüência, e assim também o é para a cura.
Neste exemplo podemos perceber que o ar, o vento e o pássaro são expressões diferentes em manifestação, porém, é um mesmo movimento, uma mesma freqüência, e assim também o é para a cura.
Não se obtém a cura, a cura é!
Ser – Cura – “ABÁ-POÔ
É com esta percepção originária da
observação dos movimentos cosmológicos que a Tradição Tubakwaassu, na sabedoria
dos antigos ancestrais, vivencia os processos do elo de cura –“Yerê Ará Poã”– o
elo “Yerê-Awá”, onde tudo é com tudo, cada menor partícula de vida é com cada
maior partícula de vida.
A areia é com a maior das montanhas de
pedra, e tanto a areia como a montanha de pedra são meios de manifestação de
uma mesma freqüência.
A ação de ir até um jardim e colher uma
flor produz um efeito em todo o jardim.
Indo além, o jardim produzirá um efeito
em todo o meio ambiental daquela região em amplo aspecto, desde a vida e
continuidade da existência daquela flor, até o entrecruzamento com outras
manifestações de vida, como por exemplo, abelhas, insetos, num elo que vai e
vem ininterruptamente, um grande elo. O elo com a cura manifesta cura.
A percepção de elo nos leva a entender melhor o “ser”, que é bem diferente do “estar”. Pronuncie a frase:
“Eu sou.”
A percepção de elo nos leva a entender melhor o “ser”, que é bem diferente do “estar”. Pronuncie a frase:
“Eu sou.”
E agora pronuncie:
“Eu estou.”
“Eu sou curado!”
“Eu estou curado!”
“Eu sou saudável!”
“Eu estou saudável!”
Mesmo em português fica simples observar
a diferença entre ser e estar. O Ser é.
O ser produz percepção de continuidade, tanto antes, durante, quanto depois; é atemporal, adimensional.
O estar é limitativo, duvidoso, instável.
Doença é, na observação da medicina sagrada, o desalinhamento, a fragmentação de contato com a freqüência Poã.
Uma pessoa está doente, porém, ela não é doente. Mesmo no caso de uma doença crônica, um ser se encontra doente, mas sua essência não é a doença.
A doença é observada como um caminho de transformação, ou seja, de evolução no contato de reconhecimento e expressão da vida. A doença é o sinal de alerta, é a palavra sábia da vida que nos diz aonde precisamos mais trabalhar, em qual ponto, em qual sentimento, pensamento, atitude, para que se produza amadurecimentos espirituais, emocionais, energéticos e físicos.
Nesta forma não linear de pensar, deixamos
de brigar com a doença e passamos a buscar entendê-la.
Entender o seu funcionamento, entender a
sua história, ouvi-la para que realmente possamos transformá-la.
Nos tempos antigos, em suas aldeias dentro da floresta, os ancestrais Tubakwaassu viviam na harmonia do contato com a mente em elo.
Quando havia uma doença, esta era citada
como um espírito.
“O espírito da doença veio visitar”.
Entenda-se este espírito como um conjunto arquetípico de elementos
psico-emocionais que precisa ser compreendido para ser transformado. Então, os
antigos Payé Kunã e Payé Abá conversavam com a essência do movimento daquele
espírito da doença para compreender o seu funcionamento. Depois iam para dentro
das florestas colher as ervas sagradas que iriam manifestar a freqüência Poã. O
doente daquela época recebia, de forma natural, a explicação da interligação
daquela doença com toda a sua caminhada de vida e comungava com as ervas em
sintonia com as leis de transformação.
Então, a visão da medicina sagrada
Tubakwaassu nunca foi e não é sintomática, ou seja, observar os sintomas e
tratar.
A observação leva ao tratamento da doença tendo como ponto de partida a sua origem, a sua causa inicial. De forma simples, podemos dizer que trata-se de buscar a raiz da doença e perceber o seu movimento, da origem até o seu efeito, entendendo este movimento como um ciclo contínuo, onde o efeito também levará à causa inicial, à origem.
Texto extraído do livro Ará Poã – A Luz da Cura, de Ramy Shanaytá, Editora KVT, ISBN 85-60384-00-6 1º capítulo, página 12.
A observação leva ao tratamento da doença tendo como ponto de partida a sua origem, a sua causa inicial. De forma simples, podemos dizer que trata-se de buscar a raiz da doença e perceber o seu movimento, da origem até o seu efeito, entendendo este movimento como um ciclo contínuo, onde o efeito também levará à causa inicial, à origem.
Texto extraído do livro Ará Poã – A Luz da Cura, de Ramy Shanaytá, Editora KVT, ISBN 85-60384-00-6 1º capítulo, página 12.
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Ramy Shanaytá é co-fundador do Instituto KVT, ancião da milenar tradição Tubakwaassu que fala e ensina a sabedoria das rezas da alma que é a Abanhaeenga, co-fundador do Instituto KVT – Desenvolvimento da Consciência Empresarial, escritor, pesquisador sobre plantas medicinais nativas e sagradas.
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por Ramy Shanaytá - ramyshanayta@kvt.org.br
Ramy Shanaytá é co-fundador do Instituto KVT (fundado em 1995) e da Instituição Filantrópica e Cultural Templo Ará Tembayê Tayê da tradição Tubakwaassu, Editora KVT e KVT – Desenvolvimento da consciência empresarial, Escritor, conferencista, professor e pesquisador de plantas medicinais. Outro site: http://www.kvt.org.br
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E-mail: ramyshanayta@kvt.org.br
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