12 Modos Pouco Conhecidos com que a Televisão Sufoca o Despertar Espiritual

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

12 Modos Pouco Conhecidos com que a Televisão Sufoca o Despertar Espiritual

	A televisão é um artigo presente em quase todos os lares do mundo desenvolvido. Muitas crianças passam mais tempo assistindo TV do que indo à escola, a média de tempo gasto na frente da TV é de 4,5 horas por dia, e tende a crescer. Que efeito há em passar tanto tempo absorvido em assistir televisão, em nosso desenvolvimento espiritual? Você provavelmente sabe que assistir televisão é a atividade de lazer mais popular do mundo. Na década de 1970 era incomum que crianças de menos de quatro anos de idade assistissem TV, agora é raro que crianças de quatro meses de idade não estejam assistindo TV. No mundo desenvolvido, 99% das casas têm uma televisão e 66% das casas têm três ou mais aparelhos de TV. Tem sido comprovado que a TV aumenta a vontade de comer junk food, e aumenta a probabilidade de excesso de peso, sofrer bullyng, ter baixo desempenho na escola, ser sedentário, e tornar-se propenso mau comportamento. Cada hora que você gasta em frente a uma TV toma 22 minutos da sua vida; isso significa que você vai morrer cinco anos antes, se assistir a seis horas de televisão por dia. Sabemos que excesso de TV é ruim, mas você já parou para considerar o efeito que a televisão pode estar tendo no seu crescimento espiritual? Aqui estão 12 coisas para pensar na próxima vez que se sentar para assistir sua comédia, filme ou programa de notícias favorito. 1. TV é um dos maiores drenos de tempo Uma pessoa média vai gastar 9,1 anos de sua vida assistindo televisão (o que inclui 2 anos de comerciais entorpecedores da mente!). Se você tem um cônjuge e assiste TV, provavelmente gasta 3 a 4 vezes mais tempo em frente à televisão do que falando com o seu parceiro. Esse número deverá aumentar com a possibilidade assistirmos on-line, via cabo e “on demand”, permitindo-nos ver o que queremos, quando queremos. Televisão “on demand”, deu origem a uma nova mania conhecido como "binge session", onde as pessoas se trancam em uma sala e assistem maratonas, temporadas inteiras de seriados ou filmes um atrás do outro, mal saindo por dias ou semanas. Algumas pessoas acreditam que é preciso 10 mil horas para se tornar um especialista em qualquer coisa. Há quase 80.000 horas gastas em frente à TV, em nove anos de televisão. Basta pensar como muitas técnicas de meditação alguém poderia dominar, ou como melhoraria a sua consciência do momento se dedicasse até dois terços desse tempo para o seu desenvolvimento interior. Se você sente que realmente não assiste muito televisão, use esta ferramenta útil para uma análise objetiva - os resultados podem surpreendê-lo! Com tanto tempo gasto em frente da tela, você acha que deveríamos aproveitar tudo o que estamos assistindo, mas nem sempre é o caso. Quando foi a última vez que você ficou na frente da TV, mesmo quando não havia nada que valesse a pena assistir, só porque você não conseguiu reunir a energia para levantar e sair? 2. Somos viciados em TV Somos viciados, mas não é inteiramente culpa nossa – os programadores das redes querem que seja assim. “Eu fiquei viciado. Noticiário, particularmente notícias diárias, é mais viciante do que o crack, mais viciante que a heroína, mais viciante do que cigarros.” - Dan Rather O pesquisador Herbert Krugman descobriu que as endorfinas (uma espécie de opiáceo naturalmente produzido no organismo) são liberadas enquanto se assiste TV. A programação de TV é interminável, e as redes de televisão usam truques psicológicos conosco, que são difíceis de ver e difíceis de se libertar, na forma como eles jogam com nossos impulsos instintivos. Televisão estimula o desejo e curiosidade, por constantemente mostrar anúncios para os próximos programas, deixando episódios em cenários em momento de suspense, criando uma lacuna de conhecimento que age como uma coceira mental que não podemos deixar de saciar, e assistir o próximo programa. Vícios de qualquer tipo são prejudiciais espiritualmente, já que nos algemam a algo externo, e fazem-nos psicologicamente dependentes. Quando esses vícios também roubam nosso tempo, perdem-se coisas valiosas. 3. Concentração – uma habilidade agonizante? Somos treinados desde o nascimento a não nos concentrarmos no que estamos fazendo - uma característica reforçada por de anos de vida em uma sociedade hiper-conectada e multitarefa. Os pesquisadores descobriram que existe uma relação estreita entre transtornos alimentares e tempo de atenção passado na frente da TV. Os programas de televisão são cada vez mais rápidos (é sério, assista um vídeo e sua cabeça começa a girar) de forma que a vida normal fica desinteressante em comparação a eles, e podemos facilmente ter problemas para prestar atenção no ritmo mais lento da existência cotidiana, que carece de explosões e mudanças rápidas de cena para nos manter entretidos. Nós melhoramos em tudo o que fazemos repetidamente, por isso é não surpreendente que, ao gastar muito tempo absortos na frente da TV, podemos achar difícil concentrar nossas mentes em qualquer coisa. Isso é uma má notícia, se você estiver interessado em meditação, projeção astral ou a consciência do momento presente - todas elas atividades que exigem uma mente focada. A próxima vez que você ligar a televisão, tente perceber o que está fazendo enquanto você assiste. Você se concentra no que você está assistindo? Ou come o jantar, verifica seus e-mails, joga um jogo no seu telefone ou diversas outras coisas que dividem e enfraquecem a atenção? 4. A TV altera nossa percepção da realidade O desenvolvimento espiritual nos acorda para o que realmente está acontecendo no mundo, através do desenvolvimento de uma consciência do momento presente e uma capacidade de ver através da ilusão. Ao fazê-lo, descobrimos quem realmente somos e aprendemos sobre a realidade. Mais e mais, porém, a televisão está se tornando um filtro através do qual toda a nossa experiência humana é validada e até mesmo vivida – a "vida" pode ser experimentada de forma indireta através dos personagens de nossos filmes favoritos ou programas de TV. Esta experiência de segunda mão ameaça nos anestesiar para eventos no mundo real, e somos pressionados para manter o status quo do consumismo e do comportamento animalesco promovido pelos anunciantes e programação da rede. Praticamente tudo o que vemos na televisão é roteirizado e falso - mesmo os chamados "reality shows" apresentados - mas é fácil sentir-se inadequado em comparação com os personagens que nos entretêm. Sentindo-nos insuficientes, estamos mais propensos a sonhar acordados sobre como queremos que as nossas vidas sejam, mesmo indo tão longe a ponto de criar relações imaginárias com os nossos personagens favoritos. A TV nos impele a escapar de nossas vidas, em vez de ver e entender nossas vidas por aquilo que são, e usar as circunstâncias da vida real que temos a cada dia para despertar a consciência e desenvolvermo-nos espiritualmente. 5. A TV pode colocá-lo em um estado de torpor Assistir muita televisão pode levar-nos a viver a nossa vida em um mundo de sonho, mas o ato em si de assistir pode nos colocar em um estado de transe. Jerry Mander, autor de Quatro Argumentos para a Eliminação da Televisão, explica como as ondas cerebrais de telespectadores ficam mais lentas enquanto se assiste TV, não importa o que eles estão assistindo. Os pesquisadores descobriram que nos tornamos hipnotizados pelos aspectos técnicos de edição de televisão, incluindo cortes, edições, painéis, zooms e ruídos repentinos, que desencadeiam respostas involuntárias e mantêm nossa atenção colada na tela. Podemos ver uma estreita relação entre os padrões de fala de notícias apresentadores e os hipnotizadores, como ao falar com uma voz monótona, e ao olhar diretamente nos olhos da pessoa. Noticiários em particular também são conhecidos por empregar outras técnicas hipnóticas, tais como o uso de imagens mnemônicas e contagens regressivas numéricas antes de transmitir as notícias. Se você alguma vez notou-se completamente absorvido pela TV, sem saber o que está ao seu redor, você sabe do que estou falando. Neste estado, o lado esquerdo de nosso cérebro, utilizado para análise e pensamento crítico, é desligado em favor de nosso cérebro direito, mais emocional. O que vemos na TV é voltado diretamente à nossa mente subconsciente, onde ela influencia nossas crenças sobre o mundo. Se essas crenças implantadas no subconsciente não são conscientemente percebidas, elas muitas vezes agem de forma marcada. Efeitos de transe de TV em nossos cérebros podem prolongar-se - mesmo quando desligamos a televisão, nosso cérebro pode permanecer em um estado de alerta baixo. Nós realmente queremos que pessoas que não conhecemos implantem comportamentos e crenças profundamente dentro de nossas mentes? 6. A televisão deixa você passivo Televisão é comumente considerada uma das ferramentas mais eficazes para pacificar e subjugar os pacientes da ala psiquiátrica e presidiários em todo o mundo. E se você já ouviu a frase "vegetar" na frente da TV, é exatamente o que estamos fazendo - enquanto assistimos TV nossos cérebros têm menos atividade do que quando estamos dormindo. Os pesquisadores Kubey e Csikszentmihalyi constataram que, para muitas pessoas, a televisão provoca uma resposta de relaxamento condicionado. A sensação de relaxamento termina quando o aparelho é desligado, mas os sentimentos de passividade e baixo estado de alerta permanecem. Os participantes da pesquisa geralmente refletiram que a televisão alguma forma absorveu ou sugou a sua energia, deixando-os esgotados. Telespectadores regulares podem ter sua visão de mundo essencialmente mediada pelas emissoras de televisão. O trabalho da audiência é aceitar passivamente e absorver o ponto de vista presente na TV. Isso resulta em um público com um condicionamento parecido, e que na vida real é mais propenso a aceitar a visão de mundo que lhe é apresentada por outros. Isso levanta a questão - são os nossos pensamentos nossos mesmos? E se não, de quem são eles? “Em breve, o público não será capaz de raciocinar ou pensar por si mesmo. Ele só vai ser capaz de repetir como papagaio a informação que foi dada no noticiário da noite anterior.” - Zbigniew Brzezinski Para viver espiritualmente no momento, precisamos estar ativos, para ver por nós mesmos como nós somos e como o mundo realmente é. Se você já tentou observar os seus pensamentos e emoções, deve ter notado que a depressão, ansiedade e outros estados negativos vêm e vão, sem qualquer esforço nosso, drenando nossa energia à medida que eles passam. Enquanto se assiste à TV, este processo acontece no piloto automático. Quanto mais tempo passamos absorvendo passivamente o entretenimento, ao invés de nos engajarmos ativamente na vida, mais nós nos treinamos para assistir ao invés de participar de nossa existência. Sem atividade, é menos provável que nossa consciência se manifeste e o despertar se torna mais difícil. 7. A TV ativa o cérebro reptiliano Além de fazer-nos passivos, a televisão altera a nossa função cerebral, reduzindo a atividade no neo-cortex e em outras regiões cerebrais superiores e ao aumentar a atividade em regiões do cérebro inferiores, conhecidas como o "cérebro reptiliano" e o sistema límbico. Essas partes inferiores do nosso cérebro são usadas para moderar as emoções negativas e comportamentos instintivos relacionados à agressão, dominação, briga por território e procriação. O cérebro réptil é incapaz de distinguir entre a realidade e a realidade simulada da televisão. Para o cérebro réptil, se parece real, é real. Assim, embora saibamos que em um nível consciente é "apenas um filme", em um nível inconsciente, não percebemos isso - o coração bate mais rápido, por exemplo, enquanto vemos uma cena de suspense. Da mesma forma, sabemos que o comercial está tentando nos manipular, mas em um nível inconsciente o comercial, no entanto, consegue, por exemplo, fazermo-nos sentir inadequados até que compremos tudo que está sendo anunciado, e o efeito é ainda mais poderoso, porque é inconsciente, operando no nível mais profundo da resposta humana. Da próxima vez que você estiver assistindo anúncios ou vídeos de música - dois tipos de mídia que particularmente apelam aos nossos instintos animalescos - você pode achar interessante tentar entender que tipo de impulso ou emoções os programadores estão tentando evocar em você. Ao ver criticamente, somos mais capazes de nos separar esta influência. Ao longo do tempo, podemos separar as partes animalescas de nós mesmos, com mais consciência, o que beneficia a nossa experiência espiritual. 8. A TV desperta emoções Os pesquisadores descobriram que as pessoas mais felizes não assistem televisão. A maioria da publicidade é baseada em fazer as pessoas se sentem desconfortáveis sobre si mesmas, inseguras e inadequadas. “Se nós comprarmos só este mais recente produto, vamos finalmente ser felizes!” Mas não é fisicamente possível competir com a falsa realidade mostrada nos filmes e programas de TV, e comparar nossas vidas com as pessoas que vemos na tela pode fazer-nos sentir deprimidos e insatisfeitos com a nossa existência. Embora isso possa ter o efeito de nos levar a procurar um propósito mais profundo para a vida, a resposta comum para as emoções negativas é escondê-las pela busca de divertimentos e distrações mais intensos - que as redes de televisão prontamente fornecem, perpetuando o ciclo de dependência da TV. A influência da TV sobre as nossas emoções não param por aí. Assistir a filmes de terror ou violentos pode levar-nos a reviver memórias traumáticas do passado. Visualizando imagens violentas ou grotescas cria mudanças químicas no nosso cérebro, semelhantes às vistas em estresse pós-traumático, e se vemos atos de violência muito repetidamente, nosso corpo reage como se estivéssemos as que estão sendo abusadas. Os pesquisadores descobriram que quando assistimos noticiários negativos, não apenas são estimuladas as nossas emoções inferiores, tais como tristeza, ansiedade e depressão, mas preocupações difusas em geral tornam-se intensificadas. Os participantes do teste foram considerados ser mais propensos a ver suas preocupações de forma mais catastrófica, aumentando quaisquer preocupações que já estavam fora de proporção. A TV cria um impacto emocional muito abrangente que vivemos mesmo muito tempo depois dela ter sido desligada. Programadores de televisão são especialistas em manipulação emocional, e quando eles conseguem controlar as emoções das pessoas, podem voltá-las contra você e qualquer um que bem entenderem. Minorias ou grupos espirituais são um alvo comum para demonização. A programação de TV pode levar as pessoas a ter medo e desconfiança de qualquer coisa não é apoiada pela norma televisionada, e sem consciência desse mecanismo de medo as pessoas podem facilmente desistir de suas liberdades por uma ilusão de segurança. 9. A TV pode acabar com a inteligência emocional Inteligência emocional é a capacidade de compreender as suas próprias emoções e as de outros, e usar uma compreensão das emoções para orientar o seu comportamento. Infelizmente, a televisão está embotando nossa consciência de nossos sentimentos e criando uma geração de pessoas grosseiramente com falta de inteligência emocional. Um estudo recente do Millennium Cohort (uma pesquisa multidisciplinar feita com 19.000 crianças nascidas no Reino Unido em 2000 e 2001) descobriu que as crianças que assistem mais de 3 horas de TV por dia tinham uma chance maior de problemas e sintomas nos relacionamentos emocionais. Psicologicamente, é sabido que as crianças que assistem mais TV são menos propensas a demonstrar empatia, podem recorrer a agressão ou comportamento sádico, serão argumentativas e irão procurar gratificação instantânea. Outros descobriram que as crianças que assistem muita TV perdem a capacidade de ler os sinais sociais, e que o aumento da visualização de TV leva as crianças a ter uma má compreensão dos estados emocionais de outras pessoas, e serem incapazes de distinguir os pensamentos e sentimentos dos outros daqueles próprios. Estamos criando uma geração de pessoas que serão incapazes de se desenvolver espiritualmente, porque são incapazes de compreender suas próprias emoções? 10. Quase todas as TVs têm um plano “Toda televisão é educativa. A questão é: o que é ensinado?“ - Nicholas Johnson Propagandistas da tv e anunciantes, mais do que ninguém, se beneficiariam com a criação de um público incapaz de distinguir seus próprios pensamentos dos de outros. E é um círculo vicioso. Está provado que as crianças que assistem entretenimento na TV são menos propensas a ler livros, então aqueles que assistem muita TV muitas vezes acabam recebendo todas as suas informações sobre o mundo a partir de uma única fonte. É bastante sabido que apenas um punhado de corporações possuem quase todos os meios de comunicação que nós sintonizamos. Mas nós paramos para pensar que os responsáveis pelas redes e seus anunciantes com orçamentos de bilhões de dólares têm um planejamento para levar adiante? Através de shows, filmes e notícias nos dizem repetidamente como agir, o que pensar, e que produtos ou entretenimento precisamos consumir. Um pesquisador da Universidade de Harvard concluiu que para cada hora adicional de televisão que uma pessoa assiste por semana eles gastam um extra de US$ 200 por ano. Não é incomum que pessoas fiquem em dívida perseguindo os estilos de vida de sonho retratados na televisão. Temos, então, que trabalhar mais para pagar nossas contas, chegamos em casa exaustos, sem energia nem tempo livre e nos atiramos na frente da TV, perpetuando o ciclo e perdendo um tempo precioso que poderia ser usado de forma mais eficaz. Além de simples diretrizes físicas, parece que também está sendo dada uma orientação para a nossa vida espiritual (ou uma falta imposta dela). Parte dessa programação acontece em campo aberto. Outras vezes a programação é mais subliminar. 11. Quem é você realmente? A TV muda nosso comportamento Alguma vez você já se encontrou repetindo frases de seu programa de TV favorito? Você anda ou se veste como seu personagem favorito? As suas opiniões políticas e espirituais são suas mesmo, ou você está apenas repetindo o que viu no mais recente debate político ou show de manhã de variedades? Como seria a sua vida se você nunca assistisse TV? Como uma espécie, nós modelamos ou imitamos os comportamentos das pessoas em posições de autoridade, e estamos definitivamente configurados para sentir que as pessoas na TV têm mais autoridade do que nós. Não é novidade que a TV vem se tornando mais violenta e mostrando mais atos de promiscuidade sexual, e estes comportamentos são cada vez mais prevalentes na sociedade. Estudos descobriram que: • Crianças que assistem TV de conteúdo adulto aumentam a probabilidade de se tornarem sexualmente ativos no início da adolescência; • Os adolescentes que assistiram 14 ou mais horas de vídeos de rap por semana eram mais propensos a ter múltiplos parceiros sexuais, doenças sexualmente transmissíveis, agirem com violência e serem presos; • No momento em que a pessoa média atinge a idade de 18, já assistiu mais de 200.000 atos de violência na TV, incluindo 40 mil assassinatos e mais de 50% dos estudantes nas séries 7 a 10 testemunharam seus pares imitando atos violentos que viram na TV. Mesmo os canais infantis não estão imunes, como uma mãe descobriu quando sua filha começou a agir com arrogância e agressividade com seus amigos após a exposição excessiva à programação infantil. Nossa moral e comportamento são influenciados pelas histórias emotivamente carregadas de programas de televisão e filmes, e podemos começar a aceitar sem questionar a realidade que eles apresentam sobre como as pessoas devem se comportar no mundo. Ao fazermos isso, valores espirituais verdadeiros como a empatia, a compaixão, a paz interior e paciência ficam cada vez mais perdidos no mundo e são vistos como bizarros, substituídos por atos de indulgência, violência e do consumismo. Studies have found that: 12. O que se passa em seu subconsciente afeta seus sonhos Tudo o que fazemos repetidamente durante o dia vai voltar a ocorrer à noite, em nossos sonhos. Isso inclui pensamentos, emoções e comportamentos. É por isso que você pode ver-se trabalhando em seu escritório em seus sonhos todas as noites, ou vivendo as situações em que você está mais ansioso. Filmes e programas de TV seqüestram e aceleram esse processo, incorporando imagens diretamente em seu subconsciente que depois podem voltar como sonhos. Se você estiver vendo um monte de filmes de terror e continuar tendo pesadelos fortemente emocionais sobre ser atacado, perseguido ou morto, esta pode ser uma razão (também pode ser devido ao estado de sua psique). Desde que as pessoas dormem, sonhos tem sido uma incrível fonte de orientação espiritual e divina, uma forma das pessoas tocarem o lado místico da vida e ter acesso aos ensinamentos de além do mundo físico. Para que isso aconteça, os sonhos precisam ser o mais claro possível - um processo que pode ser ajudado ao ser o mais claro e menos emocional possível, como podemos ser durante o dia. Assistir muito, ou o tipo errado de programação de televisão, pode dificultar este processo, quando as imagens pesadas embutidas em nosso subconsciente assumem o lugar de outras experiências mais significativas. Da próxima vez que se sentar para assistir TV, não ligue-a. Televisão não é de todo ruim. Escolher e observar criticamente os filmes ou programas certos pode nos inspirar, informar-nos, ensina-nos novas habilidades ou nos dá força espiritual. Mas fique consciente do que você está colocando em seu subconsciente, e tente descobrir os efeitos emocionais e comportamentais que sua TV - particularmente a programação violenta ou animalesca - tem em seu desenvolvimento espiritual. Da próxima vez que você sentir vontade de assistir TV, você pode se sentar e fazer uma prática de meditação em seu lugar. Ou ir dar uma caminhada na natureza e tentar ficar consciente. Você pode ter ânsia e sintomas de abstinência, mas se você ficar forte esses sintomas de abstinência vão ser de curta duração e sua vida será muito melhor. Tenha uma boa prática e você vai se perguntar porque você já assistiu TV. Lembre-se de que quase tudo na TV é roteirizado. Mesmo as notícias são uma forma de entretenimento. Não é sua vida, e não é a realidade. Eu queria deixá-los com parte de uma fala do filme Rede de Intrigas de 1976. “Escute-me! Televisão não é a verdade. Televisão é um [..] parque de diversões. A televisão é um circo, um carnaval, uma trupe itinerante de acrobatas, contadores de histórias, dançarinos, cantores, malabaristas, aberrações de circo, domadores de leões e jogadores de futebol. Nós estamos no negócio de matar o tédio. Então, se você quer a verdade, procure Deus! Vá para os seus gurus. Vão para vocês! Porque esse é o único lugar em que você nunca vai encontrar alguma verdade real. Mas, cara, você nunca vai receber alguma verdade de nós. Nós vamos dizer-lhe qualquer coisa que você queira ouvir. [..] Nós negociamos com ilusões, cara. Nada disso é verdade! Mas as pessoas se sentam lá dia após dia, noite após noite, de todas as idades, cores, credos. Nós somos tudo o que vocês conhecem. Vocês estão começando a acreditar nas ilusões que nós estamos rodando aqui. Você está começando a pensar que a televisão é a realidade e que suas próprias vidas não são reais. Você faz o que a televisão lhe diz. Você se veste como a televisão, você come como a televisão, você criar seus filhos como a televisão. Você ainda pensa como a televisão. Isso é loucura em massa. Vocês são maníacos. Em nome de Deus, vocês são a coisa real. Nós somos a ilusão. Então, desliguem seus aparelhos de televisão. Desligue-os agora. Desligue-os agora. Desligue-os e deixem-nos desligados. Desligue-os bem no meio desta frase que eu estou falando com você agora. Desligue-os!” Uma coisa é certa. Qualquer revolução espiritual real não será televisionada.

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	Direitos Autorais: Sobre David Gardner David tem um profundo interesse no desenvolvimento espiritual, mas descobriu há muitas forças no mundo que trabalham para manter as pessoas dormindo. Seu interesse recente é investigar as táticas psicológicas e técnicas utilizadas para limitar o potencial espiritual das pessoas, escrevendo sobre suas descobertas aqui no The Conscious Reporter. Créditos: TheConsciousReporter.com. Utilizado aqui com permissão via Creative Commons. Tradução: Luciana Pellegrini Drucker <luzpelegrina@gmail.com>

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