sexta-feira, 24 de novembro de 2017

"A ZONA DE CONFORTO" e as 5 mentiras ditas para si mesmo



"A ZONA DE CONFORTO" e as 5 mentiras ditas para si mesmo

A zona de conforto é o que nos prende ao seguro e conhecido. 
A vida talvez não esteja muito boa, ou necessita de um novo horizonte, mas o medo de começar ou recomeçar afasta a vontade de tentar.

Você já adiou por muito tempo algum empreendimento?
Cinco mentiras que nos fazem acreditar que está tudo bem e nos prendem a uma vida segura, porém sem grandes desafios e crescimento:


1. “Eu não tenho por que fazer”
Se resistir em sair de sua zona de conforto, não crescerá; o responsável por isso são os desafios enfrentados no caminho. Pensar que não precisa fazer algo é uma resistência à mudança para se manter dentro dos limites do conhecido.
Quando pensar que não tem motivos para fazer algo novo, lembre-se que o simples fato de crescer e descobrir são razões mais que suficientes.


2. “Não é o momento certo”
Realmente, são poucas as ocasiões perfeitas. Ir em busca de um sonho é lutar contra o vento e a maré, criando as condições ao longo do caminho.
O medo do fracasso é o que está por trás desse pensamento. Mas se queremos chegar a algum lugar, devemos ser conscientes de que não podermos ficar parados.


3. “Vou começar quando”…
Além do momento não ser o certo, ainda tem um acontecimento específico para começar a agir. Na prática, esse é um engano perfeito, pois “não é a desistência de um sonho”, apenas um adiamento passageiro.
Essa armadilha resulta na procrastinação: deixando para depois, arrumando desculpas que confortam. E mesmo quando essa condição finalmente acontece, colocamos outra e mais outra.
Por isso, mesmo que não tenha todas as situações criadas, simplesmente dê pequenos passos. Não espere demais, porque a vida é muito curta.


4. “Não é para mim”
Aqui se esconde a ideia de que não somos bons ou capazes o suficiente. Pessoas inseguras e que tem baixa autoestima pensam constantemente assim.
E também quem tem medo do mundo e se fecha para novas experiências. Mas como saber que você não gosta de algo se nunca sequer tentou?


5. “Eu não sei como fazer”
O novo assusta, essa é uma desculpa comum para se manter na zona de conforto e não enfrentar o desafio.
Mas lembre-se que quando temos um ‘por que’, os ‘como’ chegam sozinhos.
Realizar projetos requer preparação, o que não significa que não possa fazê-lo. “Nenhuma destreza surge do nada, todas têm em sua base muita paixão e esforço”.

****

A fábula de um rei que ganhou dois falcões. 
Um foi muito bem treinado, mas o outro ficava empoleirado no mesmo galho sem nunca voar.
O rei chamou várias pessoas, inclusive um curandeiro, mas ninguém foi capaz de resolver o problema. 

Então um dia, um camponês simplesmente cortou o galho e o falcão teve que alçar voo.

Esse é um bom exemplo de que ficar muito tempo na zona de conforto nos impede de saber o quão longe poderíamos chegar. A vida sempre ensina, mas é muito melhor ter a coragem de empreender e não ser levado pelas circunstâncias.
A zona de conforto não é boa para a saúde pessoal e profissional quando se torna o seu único lugar conhecido. Fora desse pequeno círculo estão todas as possibilidades e acreditar em si mesmo, é preciso.


ARTIGO da psicóloga Jennifer Delgado
Fontes: contioutra.comrinconpsicologia.com.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

OWEN K. WATERS - "FÉ ESPIRITUAL" - 19.11.2017

Posted: 21 Nov 2017 01:25 PM PST


Com a fé espiritual, seu coração e mente se abrem e o guiam na busca da verdade pessoal. Fé na espiritualidade da vida é o que torna possível o seu caminho espiritual.

A Fé pode parecer uma forma de crença, mas a crença é realmente uma fixação em uma versão da verdade. Quando uma crença se torna rígida, a busca e o crescimento não são possíveis. Por exemplo, o maior desafio que enfrenta a física quântica é a enorme mudança que é necessária das crenças anteriores sobre a natureza da realidade. Os pesquisadores devem mudar para uma nova visão onde o tempo, o espaço e o físico são liberados das restrições que anteriormente as pessoas acreditavam que tinham.

Se você acredita que existe em um local fixo e que o tempo deve sempre passar por você, como um relógio, pense novamente. Partículas subatômicas não compartilham as suas crenças sobre o tempo e o espaço. Eles têm uma visão muito mais liberada. Partículas subatômicas surgem dentro e fora da manifestação física milhões de vezes por segundo. Seu desprezo pelo tempo é desconcertante porque elas respondem imediatamente aos eventos em seu futuro e viajam no tempo para alterar o seu passado quando isto lhes convier.

Agora, todos nós podemos nos identificar com a ideia de criar um futuro diferente baseado em decisões que tomamos agora, mas criando um passado diferente. Bem, é isto o que as partículas subatômicas fazem, ali mesmo no laboratório. Como resultado, na matemática da física quântica de hoje, uma das ferramentas necessárias é o tempo negativo - a capacidade de uma partícula enviar uma mensagem ao seu passado para mudar a sua própria história.

Partículas subatômicas são amigáveis por natureza. Quando elas colidem com outra partícula com a qual elas se importam, e elas parecem gostar de todas, elas se tornam amigas e continuam se comunicando umas com as outras, para sempre. O fato de que elas podem se separar por milhões de quilômetros não reduz a sua vontade de se comunicar.

A velocidade de suas comunicações vem como uma surpresa. Einstein disse que nada excede a velocidade da luz, mas, aparentemente, as partículas subatômicas não estavam ouvindo quando ele disse isto. Elas se comunicam em grandes distâncias, praticamente, de forma instantânea.

Se há um limite para a velocidade do pensamento transmitido, então, esta velocidade do pensamento tem que ser milhões de vezes mais rápida do que a velocidade da luz.

Partículas subatômicas, por sua própria liberdade, servem para nos lembrar de nosso verdadeiro potencial como seres conscientes, em um universo consciente. Somos limitados somente pela nossa coleção pessoal de crenças, nosso sistema de crenças. Compartilhamos também a nossa parte de um sistema de crenças maior e social, a realidade do consenso.

Fé na espiritualidade da vida é o que torna possível o nosso caminho espiritual.  

Autor: Owen K. Waters 
Fonte: http://www.spiritualdynamics.net /
http://www.infinitebeing.com/   
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Veja mais Owen K. Waters Aqui

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A Ciência do Todo: Integrando Matéria e Espírito

A ciência atualmente é uma faca de dois gumes. De um lado, aponta para uma realidade maior. Por outro lado, bloqueia inconscientemente nossa experiência direta dessa realidade maior. Para entender isto, vamos ver uma pequena explicação.

Desde o “O Tao da Física” de Fritjof Capra da década de 1970, tem havido livros que descrevem paralelos impressionantes entre a realidade descrita pela nova física e a realidade descrita pelos místicos. Ambos falam sobre interconexão, integridade, a “dança da energia” e o papel crítico da consciência. Ao mesmo tempo, a ciência tende a bloquear certos tipos de realidade porque ela se limita ao conhecimento do físico. Observa e estuda apenas os aspectos físicos do mundo e do ser humano.
Embora alguns cientistas tenham tentado levar a ciência além do reducionismo e para o holismo, ela permanece firmemente enraizada no físico. Continua a acreditar que a realidade física é a única realidade possível. Eu suspeito que isto está na raiz de nossas grandes crenças limitantes, por exemplo, que o universo começou sem motivo aparente, que a vida evoluiu por acaso neste planeta e que não temos existência antes da concepção e após a morte.
Se no entanto, estendermos a gama de faculdades humanas que usamos na busca do conhecimento, o próprio conhecimento se estenderia de acordo. Se isto acontecesse, nossas crenças sobre a natureza do Universo e da humanidade se transformariam. Isto é significativo porque são nossas crenças que determinam nossa vida, nossa economia, nossa política, nossa educação, nossa ciência, nossa cultura, nossos relacionamentos, nosso estilo de vida e muito mais. Mude suas crenças fundamentais, que você muda de pensamento e de comportamento. Enquanto isto, vamos examinar por que a ciência atual é efetivamente “a ciência do físico”.

Ciência do Físico

ciência nasceu quando se tornou possível observar e medir as coisas com mais precisão. O telescópio e o microscópio desempenharam papéis centrais, mas também foram importantes os relógios, termômetros e balanças de precisão. Ser capaz de fazer isto trouxe muitos benefícios, e mudou nossa vida de maneiras importantes. Mas havia um preço a pagar. Foi apenas um pequeno passo entre ser capaz de observar melhor, quantificar coisas físicas e acreditar que se algo não fosse fisicamente observável ou quantificável, não era realmente importante ou talvez não existisse. De um golpe, toda uma série de experiências humanas foram empurradas para a margem.
Ao longo do tempo, a ciência tornou-se cada vez mais a ciência do físico, porque o conhecimento que ela gerou era sobre os aspectos físicos do Universo, os aspectos físicos do nosso planeta natal e os aspectos físicos do ser humano, com a exclusão de todos os outros aspectos. O problema surge porque a maioria dos cientistas em grande parte do mundo, acreditam que a ciência está explorando todos os aspectos possíveis do Universo e do ser humano.
Embora a ciência divulga muito coisa útil sobre o mundo e sobre nós mesmos, ela não nos fornece a imagem completa. É “a ciência de uma parte”. Existem dois motivos para isto. O primeiro é que o conhecimento científico está sempre mudando. Apesar das afirmações de alguns de que estamos perto de produzir uma “teoria do todo” ou de “conhecer a mente de Deus”, é importante lembrar que a história da ciência está repleta de cadáveres de “fatos difíceis” que tiveram que dar lugar a novos “fatos difíceis” à medida que fazemos novas descobertas. Isto é bem ilustrado pela nossa compreensão da natureza da matéria.
Ao mesmo tempo, em que somos convencidos de que tudo consiste em pequenas coisas sólidas que decidiram chamar de “átomos”, porque acharam que não poderia haver nada menor. Isto é o que a palavra “átomo” implica. Essa crença finalmente teve que ceder quando descobriram que os átomos eram consistidos de coisas ainda menores que decidiram chamar de “prótons”, “nêutrons” e “elétrons”. Por algum tempo, essa foi a “verdade” científica até que foi substituída por outra “verdade”, que prótons e nêutrons são construídos de coisas ainda menores, que podem não ser coisas, mas “probabilidades” ou “tendências de existir”.
Este processo de fatos que estão sendo substituídos por fatos mais recentes, é improvável que pare, e não existe motivo para supor que os fatos do início do século XXI sejam mais sacro santos do que os de qualquer outro período. Se fossem, acabaríamos por chegar ao ponto em que não existe mais para descobrir e aprender. Este seria o êxtase final, um tédio total. Independente de qualquer outra coisa, isto simplesmente não soa como verdade, ao lado dos assuntos diários humanos. Se como espécie, não conseguimos viver em paz e harmonia uns com os outros e com o planeta, afirmar que em breve saberemos quase tudo sobre qualquer coisa, soa como algo sem sentido. A probabilidade é alta de que o que conhecemos atualmente seja totalmente superado pelo que ainda não conhecemos.
A segunda razão pela qual a ciência é uma forma parcial de conhecimento é porque como todas as outras formas de conhecimento, a ciência depende dos meios para adquiri-lo. E nós é que somos os meios ! Somos nós quem adquirimos o conhecimento. Se utilizarmos todos nós para adquirir a busca do conhecimento na ciência, ela refletiria isto. Seria a ciência do todo. No entanto, se utilizarmos apenas uma parte de nós, o conhecimento científico será correspondentemente limitado. Será a ciência de uma parte. Se utilizamos quase que exclusivamente as partes físicas e intelectuais de nós mesmos na busca do conhecimento científico, a ciência vai refletir isto. É o conhecimento do físico e do racional. Se no entanto, utilizarmos partes de nós mesmos que quase nunca são usadas atualmente, como outras formas de consciência, nossa compreensão de quem somos e do que é o Universo, mudaria todo o nosso conhecimento. Antes de dizer algo sobre isto, vale a pena analisar por um momento a influência da ciência.

A Visão Dominante do Mundo

Em teoria, a ciência não tem uma visão de mundo, porque ela se baseia somente em evidências. Na prática, é correto dizer que as principais crenças da ciência são:
  • O Universo e tudo, incluído ele, é físico e somente físico. Os cientistas até falam sobre um Universo que consiste apenas em “energia”, mas não deixa dúvida nenhuma de que acreditam que esta energia seja física.
  • O Universo e tudo nele podem ser pensado como uma máquina.
  • O Universo não tem significado ou propósito intrínseco. Muitas coisas acontecem apenas por acaso.
  • A matéria é primária, e a consciência é secundária.
  • A causação é ascendente, no sentido de que se acredita que a “realidade primária” está no nível das coisas mais pequenas, como ondas e partículas.
Este conjunto de crenças tornou-se tão influente que todas as alegações metafísicas, religiosas e filosóficas que a contradizem tendem a ser rejeitadas. O fato é que estas crenças persistem apesar das descobertas na física e biologia que sugerem que o Universo é qualquer coisa menos uma máquina, que o "acaso" pode estar apenas no olho do espectador e que o Universo é rico em significado intrínseco. No entanto, à medida que a ciência continua a insistir, que o Universo começou de repente sem motivo “Big Bang” e a vida neste planeta surgiu por acaso, então o mundo em que a ciência insiste em acreditar deve ser realmente sem sentido.
Estas crenças estão causando todos os tipos de problemas para a ciência e os cientistas. Por exemplo, eles empurraram a experiência espiritual e o paranormal para uma caixa rotulada de: “Interessante, mas estranho. Que eu devo ignorar”. No entanto, o que acreditamos fortemente determina o que valorizamos. Se nossas crenças fundamentais são de que o Universo é pouco mais do que uma máquina altamente complexa, que consiste inteiramente em fisicalidade e que nós, também, somos pouco mais do que máquinas complexas, então nossos valores refletirão estas crenças. Serão valores mecânicos/materialistas, o que significa que tenderemos a dar alta prioridade às coisas materiais e à tecnologia. Certamente, não é por acaso que o consumismo e as novas tecnologias são as principais interesses no mundo, e que os especialistas financeiros e os especialistas em tecnologia são os novos sacerdotes.
Usei o termo “físico” como se o seu significado fosse evidente. Mas talvez seja necessário alguma explicação.

O Físico

Algo é físico se pode ser percebido por um ou mais dos nossos cinco sentidos físicos (visão, audição, etc.). O fato de não poder ser percebido diretamente porque está muito distante (uma galáxia distante) ou é muito pequeno (uma bactéria), ou muito sutil (uma onda de rádio). Para superar isto criamos uma extensão tecnológica aos nossos sentidos. Podemos perceber o muito distante com telescópios, o muito pequeno com microscópios, e o muito sutil com radar, rádio e outros dispositivos. O ponto a observar é que pelo menos um dos nossos cinco sentidos deve estar envolvido para algo ser definido como físico. Por definição, então, o não-físico é qualquer coisa que não pode ser percebida por nenhum dos nossos cinco sentidos, com ou sem a ajuda de tecnologia.
É assim porque a maioria dos cientistas e muitos dos seus admiradores normalmente não admitem a existência de modos de percepção além dos sentidos físicos, não admitem a possibilidade de outras formas de realidade, que podem ser generalizadas como “não físicas”. Eles continuam a acreditar que o Universo físico é um e o mesmo em todo o lugar. O erro que eles cometem é usar o seu “mapa” extremamente limitado para interpretar um mundo que não só transcende as limitações deste mapa, mas também transcende a compreensão de qualquer um de nós.
Os cientistas confiam exclusivamente em uma forma de percepção, seus sentidos físicos e extensões destes sentidos, para explorar o mundo. Talvez precisemos lembrar de que se usarmos apenas uma forma de percepção, a física, para ver e entender o mundo, o mundo responderá de acordo, parecendo ser somente físico e nada mais. Se usarmos outra forma de percepção, o mundo parecerá diferente. Isso é análogo ao ver o mundo através de diferentes lentes coloridas. Se olharmos através de uma lente vermelha, o mundo parece ser vermelho. Se olharmos através de um azul, parece ser azul. A realidade muda de acordo com a “lente” que usamos para vê-la.
Não há dúvida de que a “lente” física se tornou a lente de preferência quase universal. Eu digo “quase” porque existem algumas pessoas que são capazes de usar outras “lentes”, além do físico. Em outras palavras, eles têm acesso a outras formas de consciência. O mundo que elas experimentam é mais rico e mais extenso, porque eles experimentam o físico e o não físico. Mas temos que perguntar por que a “lente” física tornou-se a lente da preferência universal. Eu acredito que é porque para a grande maioria das pessoas, a “lente” não física ficou adormecida, por falta de uso ao longo de milênios. E acredito que existem boas razões para isto, mas está além do escopo deste artigo. O fato é que a maioria das pessoas hoje provavelmente não sabe nem mesmo que tal “lente” existe. No entanto, o que muitas pessoas têm é um vislumbre ocasional e fugaz do como seria se usassem suas “lentes” não físicas. Isso acontece quando elas têm tipos particulares de “experiências extraordinárias”.
A maioria de nós tem experiências extraordinárias de tempos em tempos. Pode ser um sonho vívido ou um poderoso senso de estar totalmente ligado a toda a criação, ou um sentimento de certeza absoluta de que acabamos de conhecer o amor de nossa vida. Embora cada um deles seja extraordinário, eles não são tão extraordinários, no sentido de que eles não representam uma ameaça à visão de mundo da ciência. Ela não leva em conta estas experiências. Por outro lado, existem diferentes tipos de experiências que muitas pessoas têm pelo menos uma vez em suas vidas. Estas incluem a telepatia, a precognição, a cura a distancia, a clarividência, uma experiência próxima à morte ou uma experiência fora do corpo. Isto não pode ser explicado pela ciência. Mas ela vai além disso. A ciência os rejeita ativamente não só porque acredita que são impossíveis, mas principalmente porque ameaçam sua visão de mundo. Eles são realmente impossíveis do ponto de vista da ciência do físico, mas isto é apenas porque a ciência tornou-se uma forma limitada de conhecimento. É porque a ciência vê o mundo através da “lente” do físico.

O Não Físico

Se queremos experimentar e compreender os aspectos não físicos de nós mesmos e do mundo, primeiro devemos desenvolver os meios para fazê-lo. Na prática, isso envolve desenvolver e usar formas de consciência que estão inativas na grande maioria das pessoas. O processo real de despertar e treinar esta “consciência adicional” não é fácil. É tanto um treinamento de caráter geral quanto um treinamento específico para poder experimentar a vontade o que possamos ter experimentado de forma aleatória e não frequente, sob a forma de uma experiência extraordinária. Se tivéssemos experimentado tal treinamento, o alcance de nossa percepção aumentaria consideravelmente e acredito que nossas vidas mudariam como consequência. Penso que vale a pena tentar imaginar algumas das mudanças.
Primeiro, experiências extraordinárias como a telepatia e a clarividência se tornariam uma parte normal e aceita de nossas vidas diárias. Isto sozinho mudaria muito sobre o que acreditamos ser verdade e possível. E isto por sua vez, certamente levaria a mudanças no nosso comportamento e no nosso estilo de vida.
Em segundo lugar, aprenderíamos sobre aspectos do Universo e do ser humano que desconhecemos completamente. O que pensamos hoje como fatos científicos indiscutíveis é o resultado da consciência (física) limitada. Isso mudaria a nossa compreensão de quem somos, como seres humanos, por que estamos aqui e do que somos capazes.
Em terceiro lugar, teríamos algo muito diferente para levarmos a sério. O que quero dizer com isto ? No momento, a maior fonte de seriedade do mundo é se preocupar, ou tentar resolver, os enormes problemas que continuamos criando para nós mesmos. Basta pensar na quantidade de tempo, dinheiro e energia dedicados para tentar resolver problemas. O fato de que muitas pessoas parecem derivar seu senso de importância em ter problemas para lidar, sugerindo que existe um interesse generalizado, embora inconsciente, em ter um suprimento confiável de problemas para lidar no futuro. Isto certamente age contra qualquer tentativa séria de resolver nossos problemas de uma vez por todas. Se no entanto, fizéssemos uso de nossas habilidades internas, veríamos que existem coisas muito diferentes para levarmos a sério, fontes muito diferentes de significado e propósito, que não têm nada a ver com problemas. Eu acredito que depois de deixarmos de ser uma raça criadora de problemas nos tornaremos uma raça que melhora a vida.

Conhecimento Esotérico

Gostaria de dizer algumas palavras sobre “conhecimento esotérico” porque acredito que terá um papel importante na “ciência do todo”. Em essência, o conhecimento esotérico é uma descrição coerente dos aspectos não-físicos da humanidade e do mundo, com algumas orientações sobre como se comportar e desenvolver com base nesta descrição. Provavelmente, as obras modernas mais conhecidas são a “Occult Science” de Rudolf Steiner, “A Treatise on Cosmic Fire” de Alice Bailey e as obras de Helena Blavatsky. Existem outras de diversas culturas, principalmente a Índia, o Egito e o Tibete, mas estão repletas de metáforas e simbolismos, enquanto os três escritores que mencionei tentam descrever o não-físico nos conceitos e na linguagem moderna.
É muito útil recorrer ao conhecimento esotérico e às tradições espirituais do mundo. Mas precisamos dar uma nova olhada neles. Precisamos estar seguros do que entendemos ser verdade. Precisamos saber quais fatos dentro destas tradições são verdadeiros, quais são parcialmente verdadeiros e quais são falsos. Isto implica em encontrarmos formas de verificar diretamente com nós mesmos, por isto a necessidade de despertar e treinar nossos “sentidos internos”. Quando fizermos isto, poderemos adicionar o conhecimento não físico (espiritual) , com o nosso conhecimento físico (ciência) que está evoluindo constantemente. Ao fazer isso, o que a ciência atualmente considera como não mensurável, ou mesmo impossível, será finalmente visto como mensurável e possível.

A Ciência do Todo

Embora seja impossível saber exatamente como a ciência do todo se desenvolverá, é possível dizer algo sobre seus principais “blocos de construção”. Na minha opinião, eles serão:
  • Estar aberto à possibilidade de que o Universo e os seres humanos tem aspectos não-físicos, bem como físicos.
  • Estar aberto à possibilidade de que todos nós temos “sentidos internos” adormecidos que quando despertados e treinados, nos darão acesso direto aos aspectos não-físicos de nós mesmos e do Universo.
  • Estar aberto à possibilidade de que o conhecimento esotérico, na forma de livros modernos (por exemplo, Steiner) e tradições antigas, descrevem e explicam algumas características do não-físico.
  • A disposição e a capacidade de ver conexões entre a ciência (por exemplo, algumas ideias na física quântica) e o conhecimento esotérico. O trabalho seminal de Capra foi mencionado, mas já houve muita exploração nesta área.
  • Novos conceitos mais amplos, que poderão acomodar novas e diferentes formas de conhecimento. Por exemplo, precisamos expandir o significado de “energia”, “universo”, “vida” e “espírito”, para citar apenas alguns.

Conclusão

Se quisermos preencher o vácuo espiritual criado pela ciência que apesar da perda de suas raízes espirituais, continua sendo útil para descobrir novos fatos e autenticar os existentes na visão física. No entanto, assim como os cientistas, as ferramentas atuais evoluíram para penetrar nos segredos do físico, então os cientistas do futuro irão evoluir as ferramentas para penetrar no não físico. Isto possibilitará o desenvolvimento de formas de percepção ainda não utilizadas efetivamente, nossos “sentidos internos”, até o ponto em que eles também serão tão úteis na busca do conhecimento e compreensão como os nossos cinco sentidos físicos familiares.
Também é importante reconhecer que nem a ciência física nem o conhecimento esotérico podem sozinhos nos dar a imagem completa. Cada um é uma forma parcial de conhecimento. Mas uma vez que ambos falam sobre o mesmo Universo e o mesmo ser humano, embora sob perspectivas diferentes e usando diferentes formas de percepção, eles são por definição, complementares um ao outro. Eles têm, portanto, o potencial de enriquecer e melhorar um ao outro.
Nada disso é provável que aconteça em breve. As pessoas não abandonam facilmente as crenças e os hábitos de uma vida, especialmente se essas são fontes de status, renda e segurança. Mesmo assim, as condições necessárias para o desenvolvimento e aceitação de uma ciência do todo já estão começando a surgir. Elas incluem:
  • Um grande número de pessoas estão reagindo ao materialismo grosseiro do nosso tempo, e estão procurando maneiras de viver de forma mais espiritual e ecologicamente correta.
  • O desenvolvimento pessoal, em todas as suas formas, está crescendo constantemente em popularidade. Muitas pessoas comprometidas com isto percebem que vai muito além do “sucesso” ou “objetivos de vida”. O desenvolvimento pessoal é, em última análise, sobre o desenvolvimento completo de você, todo o seu potencial, e isto certamente inclui partes de você que você ainda não descobriu, como as partes não-físicas.
  • Apesar de todas as suas realizações, a ciência não consegue responder às grandes questões e dar um significado mais profundo a vida. Muitas pessoas sentem isto e estão procurando maneiras de ultrapassar a visão limitada da ciência.
Embora não seja possível prever quando surgirá a ciência do todo, estou certo que surgirá algum dia. Quando isto acontecer, a compreensão de quem somos, de onde viemos e para onde vamos, mudará a todos profundamente. A vida para todos nós será muito diferente e muito mais gratificante.
©Chris Thomson
Origem: newdawnmagazine
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível ☼

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Estudo Mostra Que Nascemos Gênios Criativos, mas o Sistema de “Educação” Nos Emburrece


“Você é mais poderoso do que sabe, e teme o dia em que descobrir isto !” ~Verdade

Lembro-me de ouvir uma conversa de Sir Ken Robinson há vários anos, sobre o atraso do sistema educacional e a urgência imperativa de implementar grandes reformas. Embora ele certamente tenha feito uma apresentação excepcional sobre o assunto, o que acabou por captar minha atenção foi o que considero atualmente o estudo mais importante que já ouvi falar na minha vida, um estudo do pensamento divergente.
A NASA, que abriga um programa espacial e algumas pessoas brilhantes do planeta, contactou o Dr. George Land e Beth Jarman para desenvolver um teste altamente especializado que lhes forneceria os meios para medir efetivamente o potencial criativo de seus cientistas e engenheiros de foguetes . Como resultado, a dupla apresentou um teste pouco ortodoxo, enraizado no processo do pensamento divergente, qual é a capacidade de analisar um problema particular e propor soluções múltiplas.
A NASA ficou muito satisfeita com a eficácia dos resultados do teste, que provou ser um grande sucesso. Mas para Land e Jarman, que obviamente exploraram o conceito de criatividade detalhadamente enquanto criavam este teste, decidiram que queriam explorar e entender melhor a verdadeira fonte da criatividade. É uma característica genética ? É o resultado da experiência de vida? Algo mais ??
Porque o teste que Land e Jarman criaram para a NASA foi simples, ele poderia realmente ser aplicado a qualquer faixa etária. Assim, selecionaram 1.600 crianças entre 4 e 5 anos e decidiram medir seu progresso. O que eles descobriram os deixou chocados.
Das 1.600 crianças que fizeram o teste, 98% delas atingiram o nível de gênio ! Animados por esta descoberta incrível, a equipe decidiu transformar este teste em um estudo de longo alcance e aplicar ao mesmo grupo de crianças o mesmo teste novamente em 5 anos. Mais uma vez suas descobertas foram bastante chocantes, mas desta vez por motivos diferentes. Com estas mesmas crianças agora na escola primária, a taxa caiu rapidamente para apenas 30%; uma redução de 68% ! O mesmo estudo foi realizado novamente 5 anos depois com o mesmo grupo de crianças, agora no ensino médio e a taxa ficou em apenas 12% !
Chocado, mas ainda intrigado por este estudo fascinante, Land decidiu realizar este mesmo teste em adultos de 25 anos ou mais (com uma idade média de 31 anos) . Depois de numerosos estudos, o que ele invariavelmente encontrou, foi que menos de 2% de todos os adultos obtiveram classificação de gênio. E para aqueles que questionam a consistência destes resultados ou pensam que podem ser incidências isoladas, estes resultados realmente foram replicados mais de um milhão de vezes ! (1)

O Sistema Educacional Está Sistematicamente Nos Emburrecendo

As implicações deste estudo profundo são bastante evidentes. Nascemos naturalmente com o potencial de um gênio criativo, mas no momento em que entramos no sistema educacional, somos dramaticamente emburrecidos. O raciocínio para isto é bem fácil de entender. A escola, como percebemos claramente, é uma instituição que historicamente foi posta em prática para atender os interesses da classe dominante, e não a população. Quer se trate da antiga Esparta, da Prússia germânica ou do sistema industrial americano mais atual, a educação sempre serviu como um meio “legal” de doutrinação em massa. (2)
Se você gostaria de aprender mais sobre esta história de manipulação deliberada, eu recomendo ler o livro premiado do professor John Taylor Gatto “The Underground History of American Education“, que traça a gênese da escolaridade obrigatória dos dias atuais e demonstra claramente como sempre foi usado contra nós.
Veja você, as crianças representam a maior de todas as ameaças para este sistema corrupto. Suas “imaginações selvagens” são tão intensas e notáveis que, se deixadas sem controle, resultariam em uma revolução criativa que, em última instância, comprometeria o proverbial jogo de monopólio da classe dominante. Para que a chamada elite mantenha o seu luxuoso estilo de vida esbanjado, onde eles contribuem muito pouco e desfrutam muito mais, eles entendem que as crianças devem ser estúpidas e sofrerem lavagem cerebral para aceitar (até mesmo) o seu sistema voraz de escassez artificial , exploração sem fim e guerra incessante.

Então, de Onde Vem A Criatividade ? É Muito Tarde Para Recuperá-la ?

A criatividade nasce na mente, especificamente na imaginação. A boa notícia é que, apesar dos melhores esforços da classe dominante para degradar nossa gênialidade interior, a imaginação só pode ser suprimida, não pode ser extinta. Porque todas as noites quando dormimos, a imaginação é estimulada. (3) Portanto, o seu potencial criativo, seu gênio, está simplesmente dormindo no seu interior e só precisa ser despertado e reabilitado.

Como Posso Reabilitar Minha Criatividade ?

De acordo com George Land, com base nos estudos realizados e em todas as varreduras cerebrais que ele examinou, devemos aprender a julgar menos e procurar entender mais. Devemos criticar menos e curtir mais. Ele também cita medo e ansiedade como sendo extremamente contraproducentes.
Algumas das melhores maneiras de lidar com essas debilitações mentais, é se envolver em práticas como yogameditação e exercícios físicos, pois ajudam a aliviar o estresse e a ansiedade. Elas também inspiram um processo chamado neurogênese, que é a criação de novas células cerebrais. A dieta também desempenha um papel importante na força mental e no bem-estar geral. Na verdade, recentemente escrevi um artigo sobre como cerca de 10% da serotonina (que ajuda a regular o humor) é produzida no cérebro e os outros 90% no estômago.
Outra coisa a fazer, é desafiar seu sistema de crenças. É importante entender que, independentemente do ponto de vista que mantemos sobre o mundo, seja parcial ou total, ele é o resultado de alguma forma de doutrinação cultural ou societária e que, independente do quanto pensamos que sabemos, todos somos ignorantes em um certo sentido. Seguimos resolvendo os problemas da vida e ainda temos muito a descobrir e explorar. Aprender é uma jornada sem fim. Então seja humilde e curioso.
Devemos também desenvolver uma sensibilidade extrema ao nosso ambiente externo. Evite conviver com pessoas de mentalidade estreita. Pare de ver as notícias de medo ou as fofocas de celebridades ou as novelas. Pare de assistir a programas de TV e vídeos musicais, que reforçam estereótipos estúpidos, enaltecem a sexualidade e estilos de vida interior. A imaginação é o bem mais importante que você pode cultivar então, não permita que ela seja infiltrada e moldada por forças externas.
Lembrem-se disso e lembrem-se bem, meus amigos. Este sistema é construído com o poder da nossa imaginação. O dinheiro tem valor imaginário. O governo tem autoridade imaginária. E temos limites imaginários. Se quisermos mudar as coisas, devemos começar com a nossa imaginação.

* Se você sente que precisa de uma compreensão mais detalhada de como pode mudar sua vida para melhor, leia meu ensaio sobre como eu mudei minha vida AQUI.
** Se você gostaria de fazer um teste para explorar o seu potencial criativo, você pode seguir AQUI (por favor, note que NÃO é o teste usado por George Land, que apesar dos resultados serem tornados públicos, o próprio teste foi mantido em privado).
©Gavin Nascimento
Origem: anewkindofhuman
OBS: Com o objetivo de facilitar a leitura alguns dos links estão acionando a tradução do google, caso alguém deseja ver o texto original é só clicar no botão “original”.

Bibliografia

Bibliography:
1] George Land, Beth Jarman (1992), Breakpoint and Beyond: Mastering the Future – Today
2] John Taylor Gatto (2000), The Underground History of American Education
3] Nir, Y., & Tononi, G. (2010). Dreaming and the brain: from phenomenology to neurophysiology. Trends in Cognitive Sciences, 14(2), 88.

Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível ☼

terça-feira, 7 de novembro de 2017

LEI DA ATRAÇÃO: VOCÊ ESTÁ ATENTO ÀS ORIENTAÇÕES DO UNIVERSO?

LEI DA ATRAÇÃO:
VOCÊ ESTÁ ATENTO ÀS ORIENTAÇÕES DO UNIVERSO?

Luiza Fletcher-0 1 de novembro de 2017

Nós temos nossos sonhos e desejos, e podemos conquistar tudo o que desejamos quando saímos do pedestal e permitimos ser guiados pelo universo, que constantemente nos envia ideias, direções e oportunidades através da Lei da Atração.

No entanto, muitas vezes bloqueamos as sábias orientações do universo através de nossos padrões de pensamento e comportamento.

O universo nos oferece orientação de várias maneiras. Nem sempre precisa ser de uma forma cósmica.

Frequentemente ele utiliza as pessoas ao nosso redor para se comunicar conosco. Isso pode ser feito através de conversas, conselhos ou informações, que nós muitas vezes ignoramos porque estamos muito ocupados em formular uma resposta de defesa, ao invés de nos abrirmos a novos pontos de vista.

No entanto, se você parar para analisar, poderá perceber que muitas orientações direcionais que recebe são através de conversas com outras pessoas. Você pode ser aconselhado por um amigo ou ente querido a montar a sua empresa, a conhecer uma pessoa nova, que se tornou um grande parceiro ou até mesmo a cuidar mais de si mesmo, o que trouxe você uma nova perspectiva de vida.

Você pode já ter recebido muitas sugestões e ideias de pessoas próximas que o ajudaram a se aproximar dos seus sonhos e ter novas conquistas. Quando você reconhece que as orientações do universo podem vir através de uma outra pessoa, você se anima mais com a ideia de receber um conselho, porque sabe que ele pode direcioná-lo para onde você quer ir em sua vida.

Portanto, se você está buscando ser uma pessoa mais aberta a orientações do universo, saiba que, às vezes, elas virão diretamente para você através de outra pessoa, mesmo que ela pareça nada qualificada para aconselhar.

No entanto, nem todos os que nos aconselham são usados pelo universo, portanto mantenha uma mente consciente e aprenda a diferenciar ajuda de falsidade disfarçada.

Mantenha esses ensinamentos em mente da próxima vez que algum amigo ou ente querido aconselhá-lo. Tente considerar sua opinião, eles podem estar lhe dizendo exatamente o que você precisa ouvir para manifestar seus sonhos em sua realidade!

Luiza Fletcher

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