sábado, 30 de julho de 2016

Cromoterapia – Outra Tecnologia Médica Reprimida



post-06-08-1


Todas as cores têm um comprimento de onda e frequência única, as cores são ferramentas de cura poderosas que podem ter aplicações médicas. No entanto, hoje em dia é raro encontrar pessoas que abracem o potencial de cura da luz colorida, e é pouco provável que o seu médico/médica convencional sequer reconheça o potencial da terapia da cor. No entanto, isto não foi sempre assim.

A tecnologia para a cromoterapia, a Spectro-Cromo foi desenvolvida em 1923 e usada por mais de 20 anos nos Estados Unidos. Poderíamos ter desenvolvido avanços gigantescos na cromoterapia, mas nunca saberemos ao certo, porque foi considerada pseudociência e eliminada pelo governo federal dos EUA que a baniu, confiscou e destruiu todas as máquinas de propriedade privada que ficaram sob a supervisão dos US Marshalls. Contra o seu criador, Dinshah P. Gadiali foi emitida uma acusação federal e ordenado que destruísse todos os seus materiais de pesquisa, colocando um fim na obra de sua vida e o futuro da investigação sobre a cromoterapia.

A Terapia da Luz no Mundo de Hoje

Existe de fato um tratamento médico conhecido como fototerapia, que utiliza ondas de luz para melhorar o bem-estar do paciente. O tratamento do Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) é um exemplo, os pacientes que sofrem deste tipo de depressão são expostos à luz brilhante enquanto permanecem confortavelmente sentados. Outro exemplo do uso da fototerapia é o tratamento de recém-nascidos com sinais prolongados de icterícia. O bebê é colocado sob uma lâmpada fluorescente ou de halogênio (com seus olhos cobertos para evitar danos) que ajuda na redução dos níveis de bilirrubina no sangue do bebê (que dá a pele do bebê ictérico sua cor amarelada/laranja). A fototerapia também é utilizada no tratamento de outras doenças da pele, tais como acne e eczema.
Se a fototerapia é eficaz nestes casos, existe potencial para a terapia de luz colorida ?

A História Secreta da Spectro-Chrome

A Spectro-Chrome atingiu o auge de sua popularidade na década de 1940 e 50, quando muitos médicos tradicionais a usaram em milhares de clínicas nos EUA. A máquina foi projetada com a premissa de que a luz é o combustível de toda a vida no planeta Terra, sendo assim, também poderia servir como “alimento” para o corpo humano.
A Spectro-Chrome era simples. Tinha cinco placas de vidro coloridas e uma lâmpada incandescente por trás delas. O paciente estaria exposto a luz colorida usando uma combinação específica das cinco placas coloridas enquanto estava deitado em um quarto escuro para uma sessão de uma hora. A luz poderia ser lançada sobre todo o corpo ou sobre uma área específica que combinava precisamente com os meridianos e pontos usados na medicina tradicional chinesa da acupuntura.
Em 14 de Julho de 1951, o FBI invadiu a clínica de Danishah removendo cada uma de suas máquinas e destrui-as com marretas. Depois de uma longa batalha judicial, Danishah foi condenado a três anos de prisão e a máquina Spectro-Chrome continua a ser um dispositivo ilegal de acordo com uma liminar federal permanente.
A Spectro-Chrome é fácil de reproduzir, pode ser construída e utilizada sem um investimento monetário elevado ou conhecimentos científicos avançados. Com formação adequada é fácil de entender e usar, por isso que ela foi considerada uma ameaça para a Associação Médica Americana (AMA) e seus financiadores, os Rockefellers.
É de conhecimento publico que a AMA e os Rockefellers mantinham fortes alianças com empresas farmacêuticas no início de 1900, por isto proibiram a máquina Spectro-Chrome de Dinshah e várias outras invenções médicas do início do século 20, estas tecnologias representavam uma ameaça aos interesses dos Rockefeller na venda de produtos/embustes farmacêuticos. Outros casos semelhantes de tecnologias médicas proibidas e perseguição de seus inventores pelo cartel Rockefeller inclui a máquina de Rife, desenvolvida pela Royal Raymond Rife como um tratamento para a cura do câncer, e o acumulador de orgônio, criado por Wilhelm Reich que era capaz de utilizar a energia cósmica em beneficio da saúde.
Você pode aprender mais sobre a Spectro-Chrome e como ela funciona no livro, Let There Be Light, escrito por Darius Dinshah, filho de Ghadiali Dinshah.

Cromoterapia Moderna

Cor e luz, quando ampliadas e concentradas têm um efeito significativo sobre o corpo humano. Uma pesquisa recente sobre a cromoterapia prova que Dinshah Gadiali estava muito à frente de seu tempo. Educado por hindus e professores védicos, Dinshah acreditava no corpo etéreo, ou aura, e na conexão emaranhada que ela tem com o corpo físico. Ele entendeu que a restauração do equilíbrio através da aura usando a luz e a cor curava o corpo físico e o espíritual.
Desde a virada do milênio, vários estudos têm sido realizados por organizações médicas respeitadas que dão validade à cromoterapia criada por Dinshah e o poder de cura da cor e da luz. Aqui estão alguns exemplos:

A maioria dos médicos modernos ainda considera a cromoterapia como charlatanismo ou pseudociência, embora ela esteja cada vez mais disponível em centros holísticos, usada por hipnoterapeutas e incorporada em outras modalidades de cura alternativas.
Um dos profissionais mais declarados de cromoterapia e usuário de uma versão moderna da máquina Spectro-Cromo o Dr. Kate Baldwin, afirma que a cromoterapia é capaz de fornecer resultados de cura maravilhosos.
“Durante séculos, os cientistas têm dedicado esforço incansável para descobrir um meio de aliviar ou curar os males humanos e restaurar suas funções normais. No entanto, a cromoterapia tem sido negligenciada há uma potência que vai muito além de medicamentos e soros. A cor é a medida terapêutica mais simples e mais precisa já desenvolvida. Eu posso produzir resultados mais rápidos e mais precisos com cores do que com qualquer outro método ou mesmo com todos os outros métodos combinados e com menos pressão sobre o paciente.” ~Kate Baldwin MD e membro da AMA

Vídeo sobre a máquina Spectro-Chrome.

©Buck Rogers
Origem: wakingtimes
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível
Fontes:

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Método japonês para combater a preguiça: a regra do minuto


Método japonês para combater a preguiça: a regra do minuto



Outras vezes começamos a fazer aquilo que tínhamos planejado, mas depois de, por exemplo, ter treinado intensamente 3 vezes por semana, de repente deixamos tudo de lado para sempre ou por um período de tempo consideravelmente longo. Por que isso acontece? Porque sobrecarregamos nosso organismo com um ritmo intenso e, como ainda não estamos acostumados a ele, ficamos extremamente cansados.

Método Kaizen, ou a ’regra do minuto’


O segredo deste método está no fato de que a pessoa realiza determinada tarefa todos os dias no mesmo horário, durante um minuto. Um minuto é pouco tempo, e isso quer dizer que qualquer pessoa pode realizar aquela ação, sem que a preguiça entre no caminho. As mesmas tarefas que você não sentiria vontade de fazer por meia hora e para as quais poderia arrumar alguma desculpa, poderão facilmente ser feitas em 60 curtos segundos. Não vai pesar, nós garantimos. Pular corda, fazer flexões peitorais, exercitar os músculos dos olhos, fazer um pouco de yoga, ler um livro em outro idioma — não são tarefas difíceis quando sabemos que as realizaremos por apenas um minuto: pelo contrário, são motivo de alegria e satisfação. E é justamente dando pequenos passos que você consegue alcançar resultados que nem poderia imaginar.
Também é muito importante o fato de que você vencerá aquela voz que fica em seu ouvido, repetindo que você não conseguirá fazer isto ou aquilo, além de deixar para trás o sentimento de culpa e impotência, passando a curtir a agradável sensação de dever cumprido. Quando estiver inspirado, seguro e motivado, você poderá passar a realizar aquela atividade por cinco minutos (aumentando sempre aos poucos), e assim sucessivamente. Depois, quase sem perceber, você conseguirá passar meia hora, ou até mais, fazendo aquilo que sempre quis. O progresso será claro!


Em japonês, a palavra ‘Kaizen’ é composta originalmente por outras duas palavras: ‘kai’, que quer dizer ‘mudança’; e ‘zen’, que significa ‘sabedoria’. O autor deste conceito de gestão da qualidade é Masaaki Imai. Ele acredira que o Kaizen é uma verdadeira filosofia de vida, que pode ser usada com sucesso tanto na área dos negócios quanto na vida privada. Muitas fábricas já usam o método em seus processos de controle de qualidade.


Os ocidentais podem até questionar a eficiência da técnica, até porque ouviram desde pequenos que não é possível obter bons resultados sem aplicar uma quantidade enorme de esforço, mas, por outro lado, existe a certeza de que grandes projetos, daqueles que exigem muita energia e esforço, podem acabar levando a pessoa ao fracasso, sem que o resultado seja atingido. O método Kaizen é útil para todos, e pode ser adaptado a qualquer área da vida. Os japoneses, por exemplo, usam a estratégia do crescimento gradual e constante para melhorar a gestão de processos.
Agora, só resta saber o que você quer começar a fazer e usar o método Kaizen. Lembre-se: até o caminho mais longo começa com um único passo. E não há problema algum se esse passo for pequeno.

Material de: timesnet.ru
Tradução e adaptação: Incrível.club

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Descubra aqui se você já despertou espiritualmente.

Pessoas despertas possuem pelo menos alguns desses 


13 hábitos listados abaixo:






É preciso muita coragem para ser você mesmo num mundo rodeado de pessoas que estão constantemente tentando fazer você ser outra pessoa. Nessa zona da coragem é reconfortante saber que existem milhares de pessoas altamente espiritualizadas com hábitos similares ao seu.
Não tenha medo de quebrar paradigmas e padrões conservadores, pois são estas mesmas mudanças que trarão as respostas que tanto procura, para que um dia enfim, seja um espírito livre. Quando isso acontecer, você servirá de inspiração para que outros consigam também se libertar. Você é luz.
Com uma mentalidade mais evoluída, tendemos a fazer as coisas de forma diferente do mundo conservador.
As atitudes acabam refletindo desse novo nível de consciência, e pessoas com mesmo pensamento adotando hábitos e comportamentos comuns. Veja quais são eles.

1. Praticam meditação ou yoga

Um dos aspectos mais importantes para o caminho espiritual é ter uma profunda ligação com o universo. O uso da meditação ou yoga reforça o sentimento de unidade com o universo, consequentemente abre os chacras para receber energia do próprio ambiente. Alguns usam simplesmente para separar seus pensamentos e emoções.
Não é raro vê-los sentados em situações de solitude meditando ou trabalhando o corpo e a mente com yoga. Pessoas conservadoras julgarão ser estranho, por ser algo que elas desconhecem e que vai além dos seus hábitos cotidianos. Além disso, não possuem uma expansão completa da sua consciência, ainda. Cada um tem seu próprio tempo. Abaixo vemos um exemplo acroyoga, que é praticada em união com outra pessoa, onde ambas trabalham em cooperação para buscar o equilíbrio.

2. Fazem dietas orgânicas, livres de glúten ou vegetarianas

O corpo físico é o instrumento de trabalho para o Espírito. É natural que no crescimento espiritual, tenhamos uma consciência maior daquilo que colocamos para dentro dele, sabendo identificar o que nos faz bem e o que nos faz mal. O autoconhecimento nos leva automaticamente a esse aprendizado.

3. Reduzem, reutilizam e reciclam

Outro hábito de pessoas espiritualmente conscientes é que elas gostam de utilizar ou reutilizar materiais não poluentes, preservando o planeta Terra. Comprar é uma palavra pouco utilizada para eles. Usam menos sacolas plásticas, reciclam com mais freqüência, usam produtos de limpeza naturais. “Biodegradável” é um termo que eles estão mais propensos e familiarizados. A tendência mundial será conscientizar absolutamente todos na Terra para essa direção. O nosso mundo não mais suportará o nível de consumo atual.

4. Praticam gratidão

Praticar gratidão frequentemente é algo que decorre de uma conexão aberta com o Universo. Ser grato para a vida em uma base diária é algo que nunca desliza da mente de quem está centrado espiritualmente. Agradecendo a lua, o sol, a comida que você está prestes a comer. As coisas mais simples. Acordar de manhã e dar um longo abraço em alguém ou simplesmente agradecer por esta pessoa existir. Atos de gratidão ampliam a conectividade com o mundo.

5. Possuem cristais e pedras preciosas

Não é incomum que as pessoas espiritualmente orientadas possam ser vistas com pedras preciosas, como o quartzo claro, cristais ou ametista. Os cristais são profundamente energéticos com uma influência de limpeza na aura. A energia de um cristal contém o poder natural de cura.

6. Mantém atitude positiva

Assim como todo humano, estes indivíduos têm seus dias ruins, mas de um modo geral, eles são muito mais propensos a espalhar o amor, e não o medo. Eles não ignoram o negativo, eles apenas optam por não mais morar lá. Eles tendem a evitar o drama e luta, tanto quanto possível. É por isso que quando as pessoas começam a despertar, percebem que não têm mais nada em comum com alguns amigos, que ainda não se desenvolveram. Cada um tem seu tempo.

7. Estão menos propensas a assistir televisão

As pessoas espiritualmente conscientes sentem que assistir à televisão é um grande desperdício de tempo. O tempo é precioso e elas preferem passar a vida em contato com o universo. Preferem viver de verdade do que assistir. Entre outras atividades estão: ler, viajar para novos lugares, conhecer novas pessoas que estejam no mesmo nível espiritual, pesquisar conteúdos, construir, criar, entre outros. As pessoas que estão acordadas percebem que a mídia nada mais é do que uma máquina de controle populacional, onde ditam comportamento, medo, regras, pensamento e consumismo.

8. Eles preferem cooperação sobre a competição

O modelo de mundo corporativo atual é altamente individualizado e competitivo. Todos trabalham para si e competem entre si. Quando o ego é menos prioritário, competir uns com os outros realmente não parece fazer muito sentido.
As pessoas com nível de espiritualidade elevado buscam transformar o mundo ao seu redor para que possam vivenciar a cooperação e coletivismo. Mesmo dentro dessas empresas conservadoras, buscam proximidade com pessoas que detém o mesmo pensamento, para que possam harmonizar energeticamente o ambiente de trabalho.

9. Evitam boates e bares

Enquanto algumas pessoas passam toda a semana ansiosos para sexta e sábado à noite para ficarem bêbados em festas ou bares, outras tendem a buscar outros caminhos. Isso não quer dizer que elas não frequentem esses lugares, apenas mostra que não é uma rotina.

10. Ocasionalmente usam substancias psicoativas  para expansão da consciência

Ayahuasca, cannabis, cogumelos, substâncias sintéticas entre outras plantas medicinais, ocasionalmente são utilizadas com total segurança, com a finalidade de expandir as consciência. É muito diferente do uso de drogas, onde você ao invés de perceber seus sentidos expandidos, inconscientemente perde o controle do seu corpo e mente, que estão dopados. É importante ressaltar que nem todos sabem seu limite e nem tem o controle do que estão fazendo. Portanto, aqueles que ainda não se conhecem, não podem e nem devem utilizar.

11. Incentivam outras pessoas

Enquanto muitos inconscientemente criticam sonhos e planos compartilhados, dentre elas parentes e amigos, outras pessoas com a consciência elevada tendem a incentivar ao máximo aqueles que tem novas ideias. Pessoas assim são raras de encontrar. Saiba que quando você incentiva alguém, a sua própria estrela brilha mais e mais.

12. São influenciadoras de pessoas e ambientes

Essas pessoas sabem elevar a energia de ambientes e pessoas como ninguém. Dificilmente perdem o controle de situações, mas não quer dizer que não aconteça. São simples as atitudes como saber ouvir, elogiar, se desculpar ou até mesmo mudar uma situação com um sorriso.

13. Valorizam a simplicidade

Perceberam que a riqueza da vida encontra-se nas coisas mais simples, como por exemplo: o som da chuva caindo, o cheiro da grama molhada, o vento e a mudança de temperatura após a entrada de uma frente fria, o sabor de uma comida energizada, um abraço, a energia do sol, o canto dos pássaros, o silêncio…
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E você, se identificou com algum desses hábitos? Esses 13 itens mostram que talvez você não esteja sozinho em sua jornada. Enquanto algumas pessoas que cresceram com você te chamam de estranho, outras milhares de pessoas que você ainda não conhece, compartilham experiências similares. Você faz parte de uma comunidade enorme, mas talvez ainda não tenha encontrado o seu lugar. Tudo tem seu tempo.
Alguns destes hábitos podem ser motivo de ridicularização pela população em geral, mas não seja alvo da opinião de ninguém. Deixe o seu espírito guiá-lo sem qualquer interferência externa, apenas sorria e deixe todos esses pensamentos que depositaram em você irem embora. Saiba que ninguém, absolutamente ninguém vive a sua vida, apenas você, que é seu próprio guia. Só você habita aí dentro. Busque sua essência, sua comunidade, encontre-se. Você não está sozinho.
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terça-feira, 26 de julho de 2016

Como uma mulher pode ter destaque em empresa totalmente machista? por Ramy Arany

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Este é um tema muito importante de ser falado, escrito e até para ser colocado em fórum de debates, pois ele traz um dos pontos mais essenciais sobre a situação das mulheres não somente em empresas consideradas machistas, mas na sociedade em geral. É fato que as mulheres já por alguns séculos vêm se desenvolvendo através de um sistema social, educacional, político, dentre outros cuja criação é comando masculino, ou seja, tudo ou quase tudo o que vemos em nossa sociedade como um todo foi criado e desenvolvido por homens.
Quando as mulheres começaram a ter a oportunidade de trabalharem profissionalmente e de terem acesso aos estudos principalmente os de níveis superiores tiveram de provar que realmente eram capazes de estudar e de trabalhar, ou seja, tiveram que competir com os homens feito homens. Porém, esta necessidade de provar que a mulher é tão capaz como os homens continua até hoje, pois ainda existem muitos preconceitos contra a mulher e falta de aceitação do feminino em geral.
Penso que numa empresa com tendências machistas para se ter destaque deve-se não competir de igual para igual com os homens, pois isto não irá favorecer a mulher, muito ao contrário só irá fortalecer a competição já existente. Além disto, a mulher se obrigará cada vez mais a se comportar como homem, justamente para poder provar que é capaz sim de se destacar em meio a uma consciência contra o feminino.
Algumas mulheres podem pensar que para ter destaque em uma empresa “machista” é necessário ser bonita
Algumas mulheres podem pensar que para ter destaque em uma empresa “machista” é necessário ser bonita, andar com roupas atraentes, ser sedutora. Penso que isto também não é o caminho, pois somente reforça a crença de que para uma mulher ter destaque profissional só pode ser através de “alguns poderes femininos” tão comentados entre os homens e até entre as mulheres de forma vulgar. Mas qual é a saída para esta situação?
Penso que a mulher necessita primeiramente compreender o que é a força feminina e se auto-conhecer como mulher. É necessário desconstruir crenças e valores invertidos em relação ao ser mulher e construir uma nova visão sobre o feminino como consciência e não somente como “coisas de mulher”. Para isto vou deixar aqui algumas dicas importantes:
- Ser mulher é muito valoroso seja em que situação você se encontrar.
- Reconheça que a força feminina é forte, porém é diferente da masculina.
- Conheça a si mesma. Saiba como você é no emocional, no intelectual, no físico; como você reage a certas situações onde você se sente exposta como mulher, em fim conheça-se.
- Saiba claramente seus objetivos como profissional e seus talentos para realizá-los.
- Se manifeste sempre como “ser” mulher para alcançar seus objetivos.
- Liberte-se da auto-imposição da competição com a força masculina.
- Fale sempre o que pensa; deixe clara sua visão a respeito de qualquer situação quando for solicitada.
- Lembre-se de que é necessário e importante que haja a diversidade de comportamentos, de idéias, de ações, portanto não seja igual aos homens senão você será mais “um”.
- É necessário que as mulheres assumam cada vez mais cargos de lideranças e de gestoras, porém é necessário que elas manifestem o feminino e não o modelo masculino aprendido.
- Desenvolva o feminino como consciência.



Ramy Arany – Sócia Diretora da Inove Soluções em Liderança, Fundadora do KVT Feminino e Co-fundadora do Instituto KVT. Assistente social, terapeuta comportamental, escritora, coach, consultora, palestrante, autodidata, pesquisadora e desenvolvedora da consciência Especialista na Liderança feminina, no comportamento, em relacionamentos e maternidade. Escritora dos livros Eternamente Ísis – O retorno do feminino ao Sagrado e Visão Gestadora – A visão em teia.


Kvtfeminino:   www.kvtfeminino.com

segunda-feira, 25 de julho de 2016

A Economia Espiritual.




Amit Goswami*
Tudo muda, pelo menos quanto ao conteúdo. Os negócios não são uma exceção. Em épocas anteriores, eles estavam relacionados com a agricultura; depois, veio a indústria; em seguida, a tecnologia; e agora, temos a alta tecnologia. Essa é uma mudança e tanto, bem como destacam vários autores, incluindo (e especialmente) Alvin Toffler. A questão que pretendo discutir aqui é se as práticas de negócios, ao longo dos anos, vêm refletindo uma evolução da consciência. Em outras palavras, podemos perceber uma evolução da nossa capacidade de processar significados na forma como os negócios mudaram nos últimos séculos? Eu acho que sim.
Nos velhos tempos, na Índia, os comerciantes eram separados numa casta chamada Vaishya. À casta Vaishya era permitido ir atrás do significado, mas tinha uma limitação: um indivíduo vaishya só podia fazê-lo dentro do contexto imposto pela classe superior, os Brahmins.



Outras culturas, em especial as ocidentais, nunca tiveram um sistema de classes tão explícito, mas práticas semelhantes eram prevalentes até os dias de Adam Smith, no século 18. Na Inglaterra da época em que ele nasceu, os reis (por exemplo, George III, conhecido de todos os norte-americanos) definiam o contexto e os donos de terras, comerciantes e industriais perseguiam seus propósitos. Em contrapartida à lealdade ao rei, a eles era concedido um poder sobre a economia da Inglaterra, muito corrupto e concentrado. Segundo a terminologia de Adam Smith, esse era osistema mercantil.


Uma das motivações da criatividade de Adam Smith veio do desejo de romper essa corrupção. Em apenas um século, o resultado foi a transição de uma economia mercantil/ feudal para o capitalismo. No capitalismo, um maior número de pessoas está envolvida com a busca de sentido, o que significa a expansão do processamento. A consciência evolui na direção de uma preocupação e o processamento de significados crescentes.



Smith percebeu claramente que as forças criativas e inovadoras vinham se desenvolvendo por várias décadas, e que elas poderiam revolucionar a indústria, assim que isso fosse permitido. A corrupção do sistema mercantil significava a perda de oportunidades criativas e a solução foi uma realocação do poder de definição dos contextos (do processamento de significados) das mãos alguns poucos afortunados para as mãos invisíveis da competição num mercado livre. Qualquer contexto cabia no novo sistema; qualquer idéia pode ser explorada para um novo tipo de indústria, desde que ela sobrevivesse à competição do mercado livre.



Foi assim que se iniciou a fase bem sucedida do capitalismo. Nos Estados Unidos, a epítome deste sucesso foi representada por industrialistas inovadores como Henry Ford e Thomas Edison.

No entanto, alguma coisa aconteceu com a visão de Adam Smith, no que diz respeito a atingir a plenitude de uma sociedade capitalista perfeita. Eu já mencionei essas dificuldades nos dois últimos artigos desta série: o limite da base de recursos; a poluição ambiental surgindo a partir da limitação do meio ambiente; perda de liberdade no mercado livre; o desaparecimento dos dois fatores que capacitavam a classe trabalhadora a perseguir propósitos, que são, a relativa afluência e o tempo de lazer; e, por fim, o fato das multinacionais terem deixado, para os acionistas, os compromissos gerência-empregados sobre o processamento de propósitos e, conseqüentemente, num caos ainda pior.


Assim sendo, tem que haver uma mudança no paradigma da economia, do capitalismo para o que eu chamo de economia espiritual. Enquanto o capitalismo leva em conta a satisfação das necessidades básicas mais egocêntricas das pessoas, a economia spiritual leva em conta o bem-estar holístico (que inclui energia vital, necessidades mentais, da alma e espirituais, além das necessidades físicas). A questão seguinte se refere aos sinais que indicam que essa nova economia chegou. Para Smith, o sinal para a necessidade do capitalismo foi o espírito inovador que ele percebeu que já havia aflorado na sociedade. Quais são os sinais de mudança que percebemos hoje, se é que eles existem?



No presente artigo, eu pretendo mostrar como os próprios negócios estão mudando, uma nova onda está se formando a partir do termo de Toffler, o que implica em abrir espaço para uma economia espiritual mais apropriada e evolucionária.

Eu me dei conta disso a mais de uma década, quando pesquisava a criatividade e acabei entrando em contato com um livro chamado Creativity in Business, escrito por um professor de Stanford. Desde então, surgiram vários livros sobre o assunto (incluindo alguns muito bons de Willis Harman) e, hoje, é um fato bem conhecido que muitas empresas e corporações, em especial as de alta tecnologia, estão estimulando a criatividade não só de suas equipes de pesquisa, como também de seus gerentes.


Voltemos aos fatos básicos, e analisemos o costumeiro modelo capitalista do início de uma atividade de negócio. Inicialmente, temos que ter uma visão inovadora de um produto ou um serviço. Agregamos, então, pessoas que acreditamos serão leais a essa visão, levantamos o capital e damos início ao negócio. No entanto, quando mudamos de uma sociedade industrial para uma sociedade tecnológica, esse modelo teve que ceder espaço porque a criatividade de uma pessoa (ou de alguns diretores) não era mais suficiente para sustentar a produtividade de um negócio. O peso da inovação criativa passou dos ombros dos altos cargos para o gerenciamento intermediário. Nessa nova onda do capitalismo, um número de pessoas muito maior está participando no processamento criativo do significado. Isso certamente sugere uma evolução da consciência. E mais ainda. Sugere que existe a semente para uma nova economia espiritual, uma vez que o processamento criativo do significado envolve um salto quântico do nosso ser, da mente para a alma. Não só isso satisfaz o ego, como envolve a alma de maneira crucial e satisfaz os propósitos da alma. 



Além disso, aumenta a liberação global de significado mental.

Um outro fator-chave no desenvolvimento dos negócios é o green business, que cresceu com o movimento ecológico. O green business tem dois componentes. O primeiro é a conscientização que as considerações ecológicas podem ser empregadas para se obter ganhos econômicos e lucros. Um exemplo é a reciclagem. A Xerox Corporation teve um retorno econômico dez vezes maior que o investimento feito na reciclagem de cartuchos de tinta. O segundo é a conscientização que, no longo prazo, a sustentabilidade ecológica a harmonização da atividade comercial com aquilo que pode ser suportado pela Terra  é um excelente objetivo a ser alcançado. Mais cedo, ou mais tarde, isso será uma imposição dos governos, ou da própria natureza.
Mas em que é baseada a ecologia? Num conceito de uma relação muito entrelaçada entre a vida e seu ambiente. Os ecologistas se referem a conexões locais, separadamente. A partir da ecologia, só é necessário um pequeno salto para o conceito que a conexão da vida com o meio ambiente é bem mais profunda. Não só apenas por sinais materiais e locais, mas também através da energia vital, e da própria consciência, via uma conexão não local quântica.
Verifica-se assim, que os negócios ecológicos também estão indo além da mera satisfação das necessidades do ego, na direção das necessidades mais sutis da consciência não local. Os negócios ecologicamente sustentáveis estão, literalmente, aumentando a liberação de energia vital global.



A diretoria de uma corporação, de preceitos capitalistas antigos, cuida dos negócios visando à garantia de um ganho egoísta de lucros materiais para seus acionistas. A diretoria de uma corporação, inserida na nova onda capitalista, não só procura aumentar os lucros materiais de seus acionistas, como contribui, literalmente, para os lucros em energia vital e significado para todos. Isso já é um bom começo para a economia espiritual.



Algumas outras tendências também merecem ser mencionadas. Uma delas é que as corporações começaram a perceber que seus funcionários se desempenham melhor se sua estrutura de valores não está em conflito com a estrutura de valores da empresa, como pode ser representado por produtos e práticas. Isso indica que as atividades comerciais estão reconhecendo o valor dos valores (a dimensão supra-mental da humanidade). A outra tendência vai mais além. Em face dos recentes escândalos relacionados com o mercado, muitas atividades comerciais se perguntam hoje, em alto e bom tom, se não vale mais a pena, em termos de relações públicas, seguir práticas mais éticas. Elas não querem dizer, com isso, o bem maior para um maior número em ética, mas sim o McCoy verdadeiro, a maneira como ética é definida na tradição espiritual.



Dessa forma até mesmo a dimensão supra-mental está se inserindo nos negócios.

O que mais é necessário para se fazer a transição completa do capitalismo para a economia espiritual? Nós ainda temos chão pela frente. E eu acho que os negócios podem e irão liderar o caminho para essa transição.
O objetivo da economia espiritual é maximizar os lucros, não só materiais, como também os de energia vital, de significado mental e do supra-mental. Mesmo com a criatividade, a ecologia e a ética incluídos no ambiente de trabalho, nós apenas arranhamos as possibilidades.



Numa próxima etapa, nós podemos estimular a criatividade não só das equipes de diretores e de pesquisa, mas de todos. É verdade que apenas um profissional pode dar saltos quânticos de criatividade, que irão resultar na apresentação de um novo produto na arena externa, mas todos podem ser criativos dentro da nossa arena interna. Eu denomino essa criatividade de criatividade interna. O que acontece quando uma corporação estimula a criatividade interna de todos os seus funcionários (e um importante componente disso é a transformação de emoções negativas em positivas), permitindo a eles que abram suas almas? O meio corporativo, como um todo, torna-se mais feliz, e cheio de vitalidade e de significado. Isso é valioso? É claro que sim! Isso vem a contribuir com a produção de nossas dimensões sutis. É fato que pessoas felizes produzem melhor. Mais ainda, a criatividade interna pode aumentar a criatividade externa de pessoas já abertamente criativas, e espinha dorsal de uma corporação inovadora.



A partir da sustentabilidade ecológica, o próximo passo é a conscientização do movimento evolucionário da consciência. Não só demandamos uma sustentabilidade ecológica, mas também questionamos se nossos negócios estão contribuindo positivamente para o movimento da consciência, ou pelo menos não o estão prejudicando. E é aí que nós focamos uma atenção explícita, e não implícita, voltada à produção tangível de valores de setores da economia humana, como de energia vital, significado mental e supra-mental.

É claro que muita coisa ainda tem que acontecer antes que os negócios tomem estes passos remanescentes. A mudança do paradigma da primazia da material para a primazia da consciência tem que formar raízes tanto na academia como na sociedade. Nossa política tem que mudar de política do poder para uma de significados. Nossas instituições educacionais têm que parar de se preocupar com o treinamento profissional e renovar o significado e a alma em sala de aula. Nossas religiões têm que parar de dizer às pessoas como votar e de influenciar políticos, e voltar à busca da divindade e ensiná-la as pessoas. E assim por diante. Eu acredito que tudo isso irá acontecer em breve, e já temos em vista algumas iniciativas.


O capitalismo teve um papel crucial no mundo em que hoje vivemos, e como o próprio Adam Smith previu, os pequenos negócios são a espinha dorsal do capitalismo e do mercado livre. Da mesma forma, o caminho para uma economia spiritual também deverá ser aberto por pequenos negócios. Nós não devemos, portanto, nos desanimar com o fato que hoje as multinacionais são corruptas e estão longe das práticas discutidas acima. Não é muito diferente da corrupção mercantil da época de Adam Smith. A economia mercantil corrupta degringolou quando surgiu uma nova maneira de se fazer negócios, mais satisfatória para as necessidades das pessoas. O mesmo irá agora acontecer com o capitalismo. Ele se desintegrará, diante de nossos olhos, abrindo espaço para uma economia espiritual. As pressões evolutivas existem, são as novas mãos invisíveis, e guiarão tais mudanças.


*Amit Goswami é PHD em física quântica pela Universidade de Calcutá, pesquisador e professor-emérito do Departamento de Física da Universidade do Oregon, autor de várias obras que abordam a relação entre a física e a espiritualidade, como os livros A Física da Alma, O Universo Autoconsciente, O Médico Quântico, A Janela Visionária e Quantum Creativity.


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