terça-feira, 24 de junho de 2014

Iluminação, Ascensão e a Ilusão da Matéria

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Desde o alinhamento galáctico do Sol central em dezembro de 2012, muitos seres humanos estão experimentando um despertar poderoso e profundo de sua verdadeira natureza como seres de luz imortais multidimensionais encarnados na forma física, a convergência das frequências dimensionais de 3ª e 5ª dimensão está causando todos os tipos de mudanças na consciência e tornando significativamente mais fácil ter uma “experiência de iluminação” semelhante à experiência que Buda teve, o que antes era uma experiência rara agora é mais comum à medida que um grande número de seres humanos estão tendo a oportunidade de limpar seus carmas nesta vida, limpar todo o nosso carma nesta vida é suficiente para permitir a experiência da iluminação humana, o reconhecimento da nossa consciência interior como a verdadeira e absoluta realidade.

Conforme nossas vibrações aumentam podemos ter todos os tipos de despertares milagrosos, realizações alegres e curas profundas que podem parecer iluminação, belas emoções e grandes transformações podem ser uma mudança de vida e muitas vezes podem ser confundidas com a iluminação.

Como podemos saber se alcançamos a iluminação ?

O que é iluminação ? E como é que se relaciona com o processo de ascensão ?
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Entender essas questões nos permitirá entrar em um relacionamento mais profundo com a nossa própria presença do EU, reconhecendo a ilusão do mundo material e começando o trabalho de integração espiritual a fim de direcionar as energias da “experiência da iluminação” em direção da nossa própria ascensão.

O que é iluminação ?

A iluminação é muito simples, é a profunda percepção de que somos a consciência universal e que a consciência universal é em última análise tudo o que existe, tornar-se iluminado é perceber que nós somos os criadores do Universo e o próprio Universo em si, a iluminação é o reconhecimento da nossa imortal e atemporal presença universal e a percepção de que todas as outras realidades são ilusões criadas pelas projeções da mente, a iluminação é uma realização do “EU”, o Universo é apenas o “EU” em nossa experiência e a experiência de todo o Universo nada mais é do que um reflexo do nosso próprio EU.

A simplicidade da iluminação é entendida quando o erro primordial na percepção (a crença em um ser que existe em um estado de separação do Universo) é resolvida e a ilusão da dualidade é transcendida, a dualidade é uma ficção e uma criação da mente/ego projetada para que a ego/mente possa perceber o mundo a partir de um ponto de vista linear e dar sentido a ela, a ilusão do espaço-tempo é criada para que a mente de 3ª dimensão possa distinguir uma forma da outra e projetá-las em sequência no espaço-tempo, quando todas as formas são “projetadas” para a matriz do espaço-tempo o mundo da separação nasce, tudo é então visto como existente “lá fora” e separado de nós mesmos, essas projeções são simplesmente formas pensamento e não têm realidade externa mais profunda por elas mesmas.
Esta confusão surge da crença equivocada de que existem formas fora de nós mesmos e portanto fora da nossa própria consciência, as formas são então vistas como objetos sólidos e concretos aparentemente existindo independente da nossa própria consciência, a crença de que elas estão separadas reforça a ilusão e a crença em um estado de separação do resto do Universo, essa crença e a experiência posterior de separação criam todas as formas de sofrimento conhecido da humanidade, desvendarmos as nossas crenças errôneas permitirá nos tornarmos livres de todo o sofrimento, alinhados com a sabedoria amorosa de nossa própria presença e tendo a oportunidade de resolver os carmas que nos levaram a ter um corpo em primeiro lugar, após a resolução de todos os carmas transcenderemos a condição humana e seremos capazes de completar nossa ascensão.

Meditação de auto inquirição – Quem sou eu ?

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Através do processo da meditação de auto inquirição pode-se investigar a relação aparente entre a consciência e as formas materiais, podemos testemunhar a nossa experiência das formas e a noção do “EU” ter a experiência, a fim de determinar onde realmente está a distinção entre nós mesmos e o Universo.

Quem sou eu ? O que eu sou ?

A meditação de auto inquirição é uma das abordagens mais diretas para termos uma experiência profunda do Universo (e nos tornarmos iluminados), apesar de investigar e questionar a nossa experiência da realidade veremos que nossas crenças sobre o Universo e nossa relação com ele não são baseadas na verdade, fazendo perguntas para as profundezas do nosso EU em nossas meditações podemos chegar a algumas revelações interessantes.

Na meditação podemos nos perguntar

Onde é que vamos acabar e onde é que o Universo começou ?
Onde está a nossa experiência ?
Onde estão as formas ?
Quem somos nós ?
Quem ou o quê é ter a experiência ?
O que é o “EU” ?
Onde está o “EU” ?
O que veio primeiro a experiência ou o experimentador ?

Conforme estas questões são semeadas em nosso EU vamos descobrir que a mente irá criar perguntas adicionais em resposta às perguntas originais, às vezes em riachos aparentemente intermináveis, se pudermos resistir à tentação de analisar com a mente e procurarmos as respostas experimentais a cadeia de perguntas vai parar e vamos “chegar” em um lugar onde não há mais dúvidas ou qualquer necessidade de fazer pergunta, nós simplesmente seremos apresentados para a experiência de quem realmente somos, a experiência do nosso “Ser Universal”, é um lugar onde todas as palavras e conceitos desaparecem, nas palavras do sutra do coração “Vá além, além, além e habite ali”.
O ego/mente gosta de conceitos e ideias, perpetuando-os sem fim na construção de um labirinto de ilusões para mais rapidamente levar-nos para fora do nosso caminho, ele faz isso a fim de preservar a ilusão, o ego não existe realmente, ele simplesmente acredita no que ele faz e a crença em qualquer ilusão reforça a sua aparência e forma, o ego em última análise consiste em nada mais do que um conjunto agregado de crenças, percepções e conceitos que proclamam ser o “EU”, há uma realidade relativa da individualidade que vai continuar a existir durante o tempo que estivermos no mundo da dualidade, mas em última análise não há eu e em um nível mais profundo estamos sonhando esta realidade.
Ao perceber que esta vida não é nada mais do que um sonho e que a matéria inerente não é real, isto é iluminação.

A ilusão da matéria

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Em última análise podemos descobrir através de uma experiência meditativa direta que a matéria realmente não existe, a sua aparência é apenas relativa e portanto ilusória, a solidez da matéria é apenas uma ilusão da nossa mente reforçada pela informação sensorial interpretada pela mente, a forma do nosso corpo nada mais é do que um agregado de sensações experimentadas pela mente, na meditação podemos investigar estas sensações e descobrir que dentro da experiência da solidez aparente está uma vibração de consciência caracterizada pela luminosidade, ausência de forma, expansividade, intemporalidade e um estado de ser onipresente, esta consciência pura sem forma é subjacente em todas as formas materiais e todas as experiências mundanas.

Neste espaço de consciência que abrange todas as formas pode-se reconhecer que essa consciência é o criador de todas as formas e que o este criador somos nós mesmos, nós somos os arquitetos de nossa própria realidade, nesta realização não há necessidade de um Deus Criador, pois entende-se que há somente Uma Consciência Universal que engloba todas as formas e nada pode existir independente da Consciência Universal, esta Consciência sendo eternamente presente e fora do tempo não requer início ou qualquer outra coisa para preceder a sua existência
O Big Bang não deu origem aos seres sencientes que se tornaram conscientes de si e do Universo, mas os seres sencientes é que deram origem ao Universo, o Big Bang pode ser visto como a explosão da consciência na dualidade a partir da vibração de singularidade intemporal, uma vez que essa consciência primordial tinha se “fragmentado” em bilhões de “Centelhas Divinas” individuais, as faíscas individuais (almas) começaram a criar o Universo a sua própria maneira, a fragmentação não foi total no ponto do Big Bang, cada alma manteve sua conexão com a Fonte, ao redescobrirmos a nossa conexão com a Fonte nós nos tornamos UM com o Universo novamente e revertemos a descida à dualidade, nós reconhecemos a nós mesmos e o Universo como uma entidade única.
A mais profunda auto inquirição vai nos levar à realização direta de que esta consciência universal é a única coisa que realmente existe e que consciência nada mais é do que a consciência de ter a consciência de que consciência é estar consciente !
Nessa consciência pode-se perceber que a totalidade de nossa experiência de vida é um sonho criado por nossa presença superior a fim de nos despertar para a nossa verdadeira natureza, de outra perspectiva a Presença Universal está sonhando e nós somos o sonhador, na verdade a UNIDADE (A Presença Universal) está tendo um sonho de dualidade para que possa experimentar e conhecer a si mesmo, em última análise esta é a razão a respeito de porque nós existimos, no início havia apenas a UNIDADE e somente a UNIDADE, a UNIDADE não tinha perspectiva de “ver-se” e ficava portanto alheia a sua verdadeira natureza, a dualidade é um sonho da UNIDADE para que a UNIDADE possa adquirir experiência sobre si mesma através da experiência do Universo.
A iluminação não pode ser conceituada ou entendida intelectualmente, conceitos e palavras podem nos levar muito longe até a montanha da consciência mas não todo o caminho até o cume, mais cedo ou mais tarde temos que liberar nossos apegos aos conceitos e descobrir o lugar escondido da Presença Universal, ela é pura, imaculada, imortal e eterna, na verdade não há nada que se possa dizer sobre isso, só podemos sugerir que a verdade mais profunda não pode ser falada.
A experiência pode ser fugaz para começar, mas à medida que aprofundamos a nossa prática podemos chegar “lá” com mais frequência, descobrimos então que esta é a nossa verdadeira natureza e quando não estamos nesta experiência estamos na ilusão, ter uma experiência de iluminação em si não é nada de extraordinário, o verdadeiro trabalho espiritual é integrar a experiência da iluminação incorporando essa realização em nossas vidas diárias, não é suficiente termos uma experiência de iluminação se não podemos aplicar as ramificações desta iluminação em nossas vidas diárias.

Integração espiritual

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O processo de integração espiritual nos permite incorporar a realização de quem realmente somos em nossas vidas diárias, este é o verdadeiro trabalho e prática sendo uma personificação da verdade na Terra neste momento, no nível do absoluto há apenas a realidade da consciência sem forma, mesmo tendo percebido que a matéria é uma ilusão a ilusão ainda persiste e ainda estamos aqui em forma corpórea !

Muitos se perguntam por que nossa experiência da forma persiste por tanto tempo mesmo depois de termos reconhecido a ilusão dela, em outras palavras, o sonho continua apesar de termos despertado e reconhecido o fato de que isto é um sonho, é possível acordar e ter a experiência de ser liberado do mundo da matéria inteiramente ?
Este é o lugar onde devemos aplicar a sabedoria da iluminação para a prática da ascensão a fim de obtermos esclarecimentos mais profundos, ter uma experiência de iluminação não resulta por si só na transmutação do nosso corpo, Buda após sua iluminação não subiu, ao invés disso experimentou a morte.
Existem três fases básicas para o caminho da realização, as duas primeiras são a personificação da sabedoria e do amor resultando em uma experiência de iluminação em um corpo físico quando ele está em equilíbrio, pode-se permanecer neste equilíbrio indefinidamente enquanto na forma humana com muita determinação e esforço, mesmo quando isto é aperfeiçoado ainda é apenas iluminação terrena que não liberta da condição humana, ela apenas permite tornar-se consciente da condição humana e suas causas.
Ascender o corpo (e assim tornar-se imortal) requer o reconhecimento de que a condição humana em si não é fixa, ao invés disso é simplesmente um aglomerado de sensações, pensamentos, experiências e ideias que dão origem à experiência humana, ascender é transcender a condição humana e tornar-se uma forma de vibração mais elevada do EU existente em uma dimensão de consciência além do corpo físico, temos um corpo porque estamos vibrando entre dois pontos em um espectro vibratório.
Além do ponto mais baixo nós experimentamos a morte, acima do ponto mais alto o corpo é imortal e nós experimentamos a plena ascensão, isto representa a “ascensão fora da matéria” que acabaríamos por querer experimentar uma vez que reconhecemos a ilusão da forma, ao invés de permanecermos no mundo da ilusão como um ser imortal que aparece como um mortal, gostaríamos de encarnar a verdade mais profunda de quem realmente somos,encarnar repetidas vezes no mundo da forma é inútil uma vez que reconhecemos a ilusão do mesmo e aprendemos as lições que a dualidade pode nos ensinar.
A experiência direta da verdade vai iluminar o nossos ser para o fato de que nossos corpos não são mais do que projeções e portanto não estamos realmente aqui.
Se é assim, onde estamos ?
A prática da integração espiritual é um processo de assimilação das realizações de nossas experiências e ao fazê-lo a nossa experiência evolui, a realidade da ascensão é muitas vezes percebida como “lá fora”, “outro lugar” e “dimensional superior”, o trabalho é fazer com que o “lá” se torne o novo “aqui”, enquanto essas qualidades de sabedoria de dimensão superior, amor universal e transcendental forem projetadas externamente permaneceremos na separação e portanto não faremos nossa ascensão.
Ascender é compreender tudo o que somos e procurar ir para o nosso interior aplicando a sabedoria da iluminação para o caminho da ascensão, em última análise significa que nós devemos perceber que estamos no caminho e já somos tudo o que procuramos nos tornar, inclusive nos tornar um imortal ascensionado enquanto não há a noção de um caminho há uma busca de algum tipo, quando percebermos que a busca nos leva para fora da nossa verdade de quem nós somos vamos descobrir a maravilhosa percepção das qualidades de um ser ascensionado já existente dentro do nosso ser, uma vez que reconhecemos que todo o restante cuida de si mesmo e da nossa realidade, naturalmente mudamos para refletir esse nível de realização.
Ascensão como um estado de ser
Ascensão não é um lugar mas um estado de ser, a ascensão representa a transcendência completa da condição humana, iluminação é compreender que a condição humana em si é uma ilusão e a crença em sua realidade reforça a nossa ligação com a roda de nascimento e morte, com isso em mente já estamos em casa, o trabalho não é tentar “ascender em outro lugar”, mas descobrir que o “outro lugar” está no seu interior, na plena realização de nossa própria presença estamos em todos os lugares, todos os momentos, todas as realidades e todos os Universos simultaneamente, nós sempre fomos e sempre seremos, mas na descida para a ilusão esquecemos e erroneamente acreditamos que só existimos aqui, equilibrar o caminho da ascensão com o caminho da iluminação é em última análise muito simples, trata-se de despertar para o que somos (Presença Universal) e fazer isso AQUI e AGORA.
Na maestria de estar presente nesta dimensão, nesta realidade, as portas para as outras realidades são abertas, somos seres universais e como todo o Universo está dentro de nosso próprio ser então naturalmente podemos estar presentes nestas outras dimensões também, a verdade mais profunda é que a ascensão é menos sobre “mover a nossa consciência para outro lugar”, e mais sobre tornar-se consciente do “outro lugar” e trazer essa consciência para nossa experiência atual, quanto mais fizermos isso, mais multidimensionais nos tornamos.
@Espírito Livre
Origem: wakingtimes




Fiquem com Luz
 e sempre observem tudo com a verdade do seu coração !   
A Vitoria da Luz esta próxima...! 

Ssapyará (Rinaldo)
Blogwww.caminhodecura.blogspot.com.br
Email - rochalve@msn.com

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