quarta-feira, 30 de maio de 2012

Despertar Para a Nossa Missão Sagrada





Há muito, muito tempo atrás, algo surpreendente aconteceu. Do nada, um universo inteiro se manifestou e gradualmente evoluiu até se tornar o que vemos hoje. Mas esta foi apenas a fase externa de uma coisa muito mais maravilhosa. Invisíveis aos olhos dos seres humanos, seres espirituais individuais procedentes da Fonte Original desceram gradualmente para este novo reino para experimentar a dualidade e as inúmeras oportunidades de aprendizagem oferecidas. Centelhas da Chama Omniversal foram subdivididas em grande número e imediatamente incontáveis almas ocuparam todos os recantos deste vasto e multidimensional universo. O desenrolar do argumento que se tornou uma trama intrincada constitui a história de uma contínua reintegração na qual todos nós participamos como co-criadores e co-manifestadores.
 
Ao longo de todos os tempos, sempre existiram seres espiritualmente mais conscientes, que desempenharam um papel crucial dando ajuda a todos aqueles que perderam as suas memórias cósmicas ao longo da sua descida para a experiência na matéria. Hoje, na Terra, há uma re-emergência desses seres, cuja missão é vital nesta encruzilhada histórica em conexão com o progresso evolutivo. Trabalham maioritariamente de uma forma muito discreta, respeitando sempre o livre-arbítrio de cada alma. O seu nível de integridade é absoluto e a profundidade da sua sabedoria é incomparável. Eles são a espinha dorsal do plano divinamente guiado para auxiliar as almas que desejam mudar para uma dimensão superior de existência e os instrumentos aperfeiçoados através dos quais a Vontade de Deus se manifesta.
 
Na conjuntura actual do nosso progresso evolutivo, estamos a ser chamados para auxiliar esses Seres Superiores de Amor na sua missão sagrada de redenção. Ao fazê-lo, estamos também a ser expostos ao que precisamos aprender para que um dia sejamos capazes, por nossa vez, de ajudar outras almas no seu próprio processo para a recordação da sua Origem Divina. No vasto e infinito Círculo da Vida, cada um de nós tem um papel a desempenhar até que tenhamos ultrapassado as experiências necessárias para integrar todos os elementos que conduzem à Perfeição Espiritual e à União Completa com Tudo O Que É.

Esta Jornada interminável que vai da Divindade Omniversal ao quase esquecimento espiritual e novamente ao regresso à Divindade, é parte da experiência da nossa unidade comum de autodescoberta. Em certo sentido, a Jornada é o Objectivo de tudo isso. Reunir cada vez mais informações perceptuais e uma compreensão cada vez mais elevada do Que É, é, em última análise, o meio através do qual a nossa experiência colectiva faz sentido.
 
Você está convidado para se reunir, em todos os momentos de vigília, e especialmente no próximo domingo, para a continuação do processo do despertar em curso que agora permeia todo o seu reino físico de existência. Deixe que os referidos pensamentos, inspirados na visão global, o guiem para se lembrar de cada vez mais fragmentos da sua missão sagrada nesta vida, e deixe que a alma mostre à sua consciência os papéis mais específicos que estão a ser requeridos para serem desempenhados a fim de que as tarefas antes escolhidas possam ser realizadas, uma vez mais, ao longo desta encarnação.

Vamos todos despertar para a nossa missão sagrada e activamente seguir as imposições interiores da nossa alma, de modo a ajudar a encaminhar a mudança transdimensional par o desenrolar de uma Nova Era de Paz, Amor e Harmonia, para o Bem Maior de Todos.
 
 



Fiquem com Luz...!                                         Ssapyará ( Rinaldo)

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

O que é o Amor ...I Suzanne Ward









O que segue é parte da edição revista de Iluminações para uma Nova Era.



Suzanne: Eu pensei que ao amar as pessoas, automaticamente enviamos luz para elas, mas agora eu estou querendo saber se há mais do que isso.


MATEUS: Mãe, você está certa que os sentimentos de amor por alguém levam luz para essa pessoa, mas você também está certa em pensar que pode haver mais do que isso. Assim, mesmo que não seja necessário que você entenda o processo de "envio" para que ele seja eficaz, vou explicar como ele funciona.


Luz está dentro de seu espírito, o sentimento que você descreveria como cheio de luz, quando alguma coisa lhe está dando alegria ou você está lembrando de algo que lhe era especial. Pense como você se sente quando um de seus cães chega para acariciar-lhe, ou ouve uma de suas sinfonias favoritas, ou vê um belo pôr do sol - é como se todo o seu ser estivesse iluminado, e isto é o que está acontecendo. Você está realmente sendo preenchida de luz simplesmente pelaexperiência.


A luz está vindo de sua alma, conectando com sua mente e fluindo através de seu corpo, para produzir sentimentos adoráveis ou um inspirado Aha! Você não tem que fazer nada para obter essa sensação, e qualquer que seja evocado não tem que fazer qualquer esforço especial para criar seus sentimentos - simplesmente pela receptividade de sua alma à luz, você consegue!


Luz - vamos chamá-la amor, porque é isso do que nós realmente estamos falando aqui - passando de uma pessoa para outra não é diferente em causa e efeito, mas você pode querer iniciá-la, centrando-se em alguém. Quando você faz isto, instantaneamente as vibrações em seus pensamentos e sentimentos alcançam aquela pessoa. A energia flui de você ao longo de sua forma pensamento de intenção e intensidade, e a mesma medida de amor que você enviou vai diretamente para o "endereço de energia" que você quer. Não pode haver "endereços falsos", pois a intenção e os sentimentos são totalmente claros. O receptor não irá conscientemente saber disso, claro, mas a alma do receptor está ciente da "entrega".


Eu acho que entendo, Mash querido. Você falou sobre "receptividade de luz", mas não tenho certeza o que aquilo faz. Ou talvez eu devesse dizer que eu não sei como ela é sentida. Você pode me dizer como podemos saber se estamos recebendo luz e como usá-la na vida cotidiana?


Fico feliz em dizer-lhe, Mãe! Dito muito simplesmente, ser receptivo à luz permite clareza espiritual que transcende as limitações da terceira densidade. Estas incluem o preconceito e o ódio das diferenças, agir com cobiça, julgar os outros por suas escolhas, manter ressentimentos ou desejar vingança, ficar à frente por crueldade, traição e mentira, controlar a vida dos outros e negar o seu livre arbítrio, seguir cegamente dogmas ou ordens quando o instinto diz que elas não se baseiam na piedade. E a maior de todas as limitações da terceira densidade é o medo – de fato, todas aquelas outras emoções negativas e ações que mencionei surgem do medo.


É lógico pensar que mudando em algumas dessas áreas negativas que eu mencionei, você está sendo receptivo à luz e crescendo espiritualmente. Mudanças positivas são certamente progresso, mas não ao grau que você pode pensar, se você ainda sente medo de situações pessoais ou do mundo. O crescimento espiritual é aprender a viver sem medo, aprendendo a confiar inteiramente no poder inigualável de amor.


Quanto ao uso "diário" da luz - Mãe, vamos dizer que amo aqui. Em seu mundo o amor é sem limites, e ainda isto não é reconhecido, embora a palavra seja tão comumente usada, que você poderia dizer que ela é abusada, como "Eu amo alcachofras" ou "Eu amo essa música." Então, primeiro eu vou lhe dizer o que o amor não é.
Alimentação e entretenimento podem dar muito prazer, e eu certamente não estou rebaixando prazeres que elevam os espíritos, mas eles não são amor.


Nem o amor é a atração física de uma pessoa para outra, que leva à ansiedade sobre segurança a longo prazo no relacionamento. O amor não é controlar um companheiro, não é pena ou se preocupar com a família ou amigos, não é o sucesso profissional, não são posses.


O amor não é dependente de fama, status social, riqueza financeira ou opiniões dos outros sobre você. O amor não é batalhar por suas crenças ou proselitismo. O amor não exige o conhecimento de ensinamentos místicos espirituais ou componentes kármicos do experimentar ou o contínuo, que abrange todo o tempo e espaço ao mesmo tempo ou as leis do universo.


Assim, então, o que é amor? Em termos mais simples, o amor é Deus partilhando a Si próprio com todas as suas criações.



O amor é a força de cura do universo. O amor está dentro da alma e precisa apenas de sua permissão dessas sensações inatas de amar aos outros e receber o seu amor para com você. O amor não tem limites, não há limites para sua capacidade.


Na expressão, o amor é tratar os outros com bondade, justiça, honestidade, compaixão, solicitude e cuidado. Se o amor pode ser dito ter "ingredientes", então esses são alguns dos ingredientes da expressão divina em ação.
Saber que você e Deus e todas as outras criações de Deus são inseparáveis é amor. Saber que a Terra é uma vida consciente e respeitar todas as suas formas de vida é amor.


Perceber que ninguém pode conhecer os outros a nível de alma e, portanto, não julgá-los, mas não tolerar uma ação vista como prejudicial, é amor.
Ouvir a divindade própria de alguém é amor. Viver o tipo de vida que gera amor é amor. Sentir alegria quando você a vê nos outros é amor.


Fazer algo que traz alegria para um outro é amor. O perdão a si próprio e aos outros é amor. Partilhar os seus recursos com o coração cheio é amor. Fazer boas ações sem anexar expectativas é amor.
Sentir paz de coração e de mente é amor. A emoção calma de ver um por do sol ou ouvir um pássaro é amor, e um sorriso é uma das expressões mais simples e mais radiante do amor.


Em qualquer uma ou todas essas instâncias, e muitas outras que você pode encontrar que instintivamente você sabe que são o amor em ação, você está manifestando o seu amor por e de Deus.
Mãe, eu não acho que lhe disse nada totalmente surpreendente. Mas talvez seja bom ter algumas referências como um guia de luz nestes tempos, quando a escuridão pode parecer estar ofuscando a abundância magnífica de amor em seu mundo.


http://galacticchannelings.com/portugues/matthew01-05-12b.html






AMOR e PAZ
Suzanne Ward
Website: The Matthew Books
Email: suzy@matthewbooks.com
Tradução: André



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segunda-feira, 21 de maio de 2012

LIDANDO COM A DUVIDA


LIDANDO COM A DÚVIDA
Mensagem de Julie Redstone
15 de Maio de 2012


Amados,

As energias que se opõem à Luz podem criar confusão dentro da mente, causando a dúvida sobre o que é ou não é verdadeiro, o que é real ou não. Isto não seria um problema significativo se o assunto fosse periférico à própria identidade ou às crenças centralmente mantidas.

Entretanto, quando a dúvida ocorre em uma área central da psique ou da vida, então isto pode ameaçar destruir a paz da mente e pode criar uma necessidade obsessiva por encontrar uma resposta para a questão colocada em dúvida.

Energias de oposição, entretanto, não podem criar o mesmo tipo de confusão nas camadas mais profundas do coração, onde residem os valores da alma. Por esta razão, aqueles com mentes em apuros, mentes agitadas ou hiperativas com prós e contras sobre o que considerar como verdadeiro, precisam buscar o coração como um lugar de refúgio.

Há um tipo de dúvida que é saudável e útil e há também um tipo influenciado pelas energias da oposição.

O primeiro ocorre, por exemplo, na investigação científica, onde a dúvida tem uma posição de importância, levando a hipóteses que podem ser aceitas ou rejeitadas. O processo de investigação requer a dúvida como uma parte inerente do que o move para frente.

A dúvida influenciada pelas energias negativas é muito diferente. Ela cria um drama na mente que pode ser de grande turbulência. Seu cenário mantém os muitos pensamentos que apresentam crenças de diferentes tipos e pontos de vista alternativos para a consciência. Dúvidas deste tipo, quando leves, podem geralmente ser toleradas, especialmente quando os riscos pelo não conhecimento não são muito elevados.

Entretanto, quando a dúvida diz respeito às ações cujas conseqüências levam a decisões importantes na vida, ou quando se trata de crenças ou valores mantidos mais fundamentalmente – a base mínima em que uma vida pode ser construída – então a presença da dúvida pode ser sentida como um tormento. Na verdade, as energias opostas à luz podem criar tormento mental deste tipo e torna-se crucial, portanto, saber como sair do drama da dúvida e buscar a paz e o conhecimento interior do coração e as suas verdades mais fundamentais.

Na maioria dos casos em que a dúvida aparece influenciada por energias negativas, há também uma ansiedade, agitação ou pensamento obsessivo que acompanha. Quando é este o caso, é necessário deixar o campo de batalha da preocupação mental e afirmar para si mesmo que não é necessário responder à questão que parece precisar de uma resposta ao nível mental, ao nível da mente.

Retirar-se da cena do caos e da confusão para um lugar mais tranqüilo do coração, mais do que qualquer outra coisa, alivia o tormento. Isto permite que a Luz de Deus e a do próprio Eu Superior entre na situação e influencie a situação interna da confusão e agitação.

Muitas vezes, isto não é uma tarefa fácil, entretanto, por causa da mente, influenciada por outras energias, pode insistir que uma resposta a nível mental deva ser encontrada. O que é verdadeiro ou real deve ser conhecido pela mente. No entanto, esta afirmação não é necessariamente verdade.

Muitas vezes, a pessoa não precisa saber. Pode-se escolher a confiança acima do conhecimento e o coração e não a mente, permitindo que ocorra um período de não conhecimento, no qual a Luz de Deus se mostrará para revelar a verdade de uma maneira diferente e em um momento diferente.

A escolha de não saber acima da necessidade de saber é um passo muito importante no desmantelamento do poder das energias negativas, pois isto leva mais próximo à fonte de toda a verdade que é Deus, e para o fluxo da verdade mantido pela luz.

O fluxo da verdade e da luz pode entrar então progressivamente em uma situação de dúvida e permitir que a confusão mental seja dissipada. Isto pode não acontecer imediatamente. Pode acontecer em um período mais longo do que o desejado.

Entretanto, seja este período longo ou curto, confiar em Deus para revelar a verdade a si mesmo tem imensos benefícios em todos os níveis, enquanto lutar dentro de uma mente que é influenciada pelas energias da confusão, pode causar uma angústia grande e contínua.

Amados, permitam que a luz da verdade seja encontrada em seu coração, e de seu coração emane a todas as partes suas. Deste modo, o seu conhecimento será certamente guiado pela sua alma e pelo seu propósito de alma para esta existência, e o seu eu interior terá pouco a ver com o terreno em que as energias da oposição podem ter o seu maior efeito.



Fonte: http://lightomega.org/
Traduzido por: Regina Drumond Chichorro
reginamadrumond@yahoo.com.br
Fonte: Luz de Gaia


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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Porque Visualizar para manifestar a realidade...!

Porque Visualizar para manifestar a realidade...!


Caros Amigos

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              Tenho sempre enviado mensagens que falam sobre visualizar uma certa situação em determinada hora pois isso esta sendo feito simultâneamente em diversos lugares por diversas pessoas mas, tenho percebido que muitos ainda não entendem bem o porque disso e então vou tentar explicar um pouco o porque :

             Se fizermos uma pesquisa na internet sobre o assunto da física quântica podemos aprender varias coisas de como a matéria se manifesta neste plano de 3a. dimensão, mas simplificando bem é o seguinte;  tudo que existe neste plano, primeiro ocorre no plano mais sutil ou seja, onde não há a matéria ( a fisica quantica chama de campo unificado) ou seja,  tudo que temos, vemos e sentimos acontece antecipadamente no campo quântico , onde todas as possibilidades ja existem, pois lá não existe passado , nem futuro, o que existe é o continuum ou seja , o agora por isso que tudo já existe.  Logo tudo em nossa vida não se trata de uma questão de obter, mas sim de acessar e, para isso basta que aprendamos como faze-lo, e isto se faz através do pensamento.

             Portanto se focalizarmos nosso pensamento em algo, ele em determinado tempo e espaço se manifestará neste plano e, se nós não criarmos um efeito contrário (também com nossos pensamentos - anti-matéria) essa manisfestação se torna cada vez mais rápida.  Portanto a regrinha para sermos manifestadores de realidade hábeis é unir tres pontos que são :  PENSAMENTO, SENTIMENTO E EMOÇÃO, que mediante a qualidade que eles tem, nos manisfestamos  mais ou menos rápido.

             Regra: pense(visualize) o que deseja, sinta o que aquilo gera para voce e em seguida perceba a emoção ( alegria, tristeza, contemplação..etc) por exemplo, tem muita seca no nordeste se muitos de nós visualizarmos a chuva caindo, sentindo as pessoas se molhando com ela, os rios se enchendo novamente, as plantações crescendo, o gado engordando e bebendo agua, e com isso nos emocionarmos com a felicidade, com certeza, rapidinho choveria no sertão ( a fé move montanhas quer dizer isso). Veem como somos deuses criadores, basta que acreditemos em cada célula de nosso corpo nisso e nos unamos com um foco preciso. Isto é amar ao proximo com amor incondicional.

             Podemos exercitar isso agora no domingo as 22:30 horas onde temos uma visualização mundial para a prisão dos seres extra físicos que estão interferindo em nossa escalada para ascensão, portanto vamos fazer um exercicio ?   Nesta hora exata estaremos no mais potente alinhamento planetário dos últimos tempos e isso potencializa profundamente nossa força, pois ela fica em elo com as forças cosmicas.

             Olhem o email que enviei anteriormente sobre a visualização e vamos juntos criar uma realidade melhor para todos nós....

             Aguardo a todos... e aproveitem para começar a manisfestar as coisas que desejam para sua vida também (Voce pode, Você é divino ), sempre incluindo esta coisa boa para todos do mundo também pois , isso é amar ao próximo e ser UM com o todo....


Fiquem com Luz...!                                         Ssapyará ( Rinaldo)

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Rosa: O Poder do Amor Incondicional


Rosa: O Poder do Amor Incondicional


Rosa é a freqüência do amor. Mas essa energia difere ligeiramente da expressa no vermelho, que é o amor apaixonado e, às vezes, ciumento, possessivo e egoísta. A rosa vermelha é o símbolo dessa paixão arrebatadora que inclui também o desejo sexual. Já a de cor “rosa” representa um amor mais delicado, sutil, transcendente.
A vibração do amor rosa não exige condição para existir ou se expressar. Conhecer um ser humano que consiga amar incondicionalmente é difícil, mas não impossível. É difícil porque não basta querer amar incondicionalmente, para isso é necessário destituir-se completamente do ego e de suas projeções, expectativas, julgamentos de valor, simpatias e antipatias, desejo de poder sobre o outro, mágoas, rancores, isto é, de todos aqueles sentimentos que obstruem o coração e impedem de reconhecermos o nosso semelhante como parte de nós mesmos e, por isso, de aceitá-lo como é, e perdoá-lo por suas imperfeições.
O ato do perdão é salutar para que o amor flua para nós e a partir de nós: O perdão é o próprio amor incondicional em ação. As palavras de Jesus: “Perdoai-os Pai, pois não sabem o que estão fazendo”, demonstram nitidamente a extensão desse amor profundo do Cristo pela humanidade. Amar é, primeiramente, perdoar.
Por outro lado, quem não ama a si mesmo incondicionalmente não é capaz de amar alguém da mesma forma, pois não podemos dar aquilo que não temos. Também não adianta perdoar o outro se também não reconhecemos e aceitamos nossas próprias imperfeições, nem nos perdoamos por elas, acabando por projetá-las e reconhecê-las nos outros, de forma inconsciente.



 





A energia rosa refere-se, antes de tudo, ao amor incondicional que devemos direcionar a nós mesmos e que inclui o cuidado, a consideração, a estima, o valor e a compaixão que nos atribuímos. Porque uma vez que reconheçamos o semelhante como parte de nós, e se nos amamarmos incondicionalmente, então o ato de amar o outro será a extensão desse auto-amor; mas se amamos o próximo mais do que a nós mesmos, então o que temos é uma relação de dependência emocional e não um relacionamento saudável e equilibrado.
Jesus também disse: Ame o próximo, como a ti mesmo. Essa frase tem dois significados pra mim. O primeiro: Ame o outro da mesma forma que é capaz de amar a si mesmo (desejar para o outro o bem que desejamos para nós é ato de amor). E a outra: Ame o outro, mas estenda esse amor também a si mesmo. Seja no primeiro ou no segundo sentido, Jesus fala da necessidade do amor-próprio.
A família é o núcleo onde é possível encontrar esse amor incondicional. O amor dos pais pelos filhos e, por extensão, dos avós pelos netos e vice-versa, nos parece palpável; mas, infelizmente, e isso é duro de se testemunhar, assistimos em nosso mundo indivíduos de uma mesma família maltratando-se e matando-se uns aos outros, incluindo pais e filhos. Parece-me que esse extremo é o exemplo mais claro (e cruel) da falta de amor na alma e coração humanos; algo que não ocorre em nenhum reino da natureza, pois os animais quando matam é por instinto de sobrevivência; e nunca se soube de qualquer caso de animais maltratando-se entre si por pura perversidade.
Rosa é o vermelho com Luz. O Despertar é o ancoramento da luz (amor) no coração. É a abertura definitiva do chacra cardíaco. Isso se dá na medida em que começamos a deixar de nos preocupar com nosso próprio “jardim” (o instinto animal de sobrevivência do vermelho) e começamos a nos preocupar também com o “jardim vizinho” (o rosa do amor incondicional).
Será que é possível a completa auto-realização na medida em que nos conformamos que o jardim do lado seja um deserto, enquanto o nosso é um oásis? Os Grandes Seres Despertos abrem mão do Nirvana a que têm direito para continuarem na sua missão de acordar almas, e não descansarão na felicidade eterna do Éden enquanto houver uma alma sequer em sofrimento. Isso é amor incondicional.
Ainda poderíamos falar sobre muitos aspectos desse amor incondicional, mas não caberia neste artigo, então deixo para vocês, amados leitores e companheiros de jornada, uma pergunta que pode ser um exercício que os ajudará a detectar os aspectos de suas vidas onde precisam ser mais amorosos, mais compreensivos e compassivos para que o amor possa voltar a fluir, lembrando sempre que o amor que projetamos (ou a falta dele) é o amor que recebemos (ou não).
A pergunta é: Qual o aspecto de minha vida que preciso colocar mais amor? Família, relacionamentos, trabalho, amigos, vida espiritual, saúde, eu mesmo?
Aliviem seu coração! Perdoem e liberem sentimentos, situações, recordações e pessoas para que mais luz possa ocupar os seus espaços internos e externos (novamente).


Daniele Alvim
Escritora e terapeuta holística



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quinta-feira, 10 de maio de 2012

DESPERTAI PARA TEU CAMINHO - CONSCIÊNCIA ESTELAR!

DESPERTAI PARA TEU CAMINHO - CONSCIÊNCIA ESTELAR!

Vai, e desperta para teu caminho que é o caminho de muitos.


Sinta a abundância de estar vivendo e respirando desta atmosfera, sinta a fragrância do oceano de sua imaginação, o cintilar das cores do vento, o sabor das pétalas de uma flor sem tocá-la com seus lábios. Escute o coração alheio, ele transmite informações silenciosas. Veja, através de sua tela mental, tudo aquilo que não pode ver com os olhos físicos, porque a abundancia da diversidade de tudo que é magnifico está no ambiente extra-fisico. O físico manifesta apenas uma realidade que já existe em outro plano, na sua forma mais que perfeita. O verdadeiro plano existencial é o Agora. Aqui, é a manifestação da consciência supra existencial.

Ouça o entardecer da galáxia sideral, o amanhcer de uma nova era, o anoitecer das sombras estelares. Vários caminhos se encontram nas estradas da existência.

Absorva a tempestade de informações que surgem em seu timo, intua a frequencia de emissões vibracionais de sua pineal. O corpo humano é uma massa mole e frágil, mas uma capa formidável e fantástica para evolução da consciência que o porta, uma máquina de informações celulares, um universo contido em sua total perfeição dentro de diversos limites e formatos fisicos, únicos e unos.

Absorva a quantidade necessária de informações para o aperfeiçoamento de suas células tronco em todo seu sistema endócrino, cardíaco, mental, emocional, energético e demais.

Sinta o toque sutil de seus mentores em seus ombros, sorrindo de felicidade ao seu lado, vibrando a cada manifestação de sua evolução, como Ser Maior. Perceba-se dentro de um sistema humano genético galáctico, um grão de areia nesta ínfima fração universal, portadora de luz, força e manifestação de Energia Fonte.

Sinta-se transformar novamente na substância purificada que já foste um dia e que voltará a ser. Sinta-se manusear seu corpo, mente e pólo energético. Sinta a energia que emana da Fonte de criação, do Universo Sideral.

O Corpo Espiritual Ressonante no físico é real em níveis abstratos de consciência. Evolua! Ascencione seu Ser! Sinta a frequencia da Chama Violeta, da Chama Trina. Manifeste a Chama Verde da Verdade para que possa sempre estar vivo e presente pois, estás na terceira fase da dimensão. Sinta a vibração etérica das projeções. Escute o ar que você respira, perceba-o entrar pelos seus pulmões e sair por todos os seus poros. Veja seu caminho do momento em que entra pelo seu sistema corporal humano, e sai para o sistema corporal do universo a sua volta. Saboreie as palavras que emanam dos elementos naturais, aperfeiçoe seus ouvidos para escutar o inaudível, aperfeiçoe sua visão para ver o invisível, pois lá se encontra o essencial, aperfeiçoe sua fala para que possa dizer o indizível, aperfeiçoe todos os seus sentidos, pois em breve não haverá nada a esconder, pois todos serão uma consciencia estelar única, onde nada poderá ser escondido, onde a unidade estará presente. Desta forma será um ser multidimensional consciente, ensaiando para seu próximo passo na estrada ascensional.




Busque a sabedoria interna em seus corpos sutis. Vibre na luz das orbes celestiais. Seja o que você apenas sente ser, pois assim, já  É.
Eu Sou Gisele Santos
e-mail/msn: gielisee@hotmail.com
http://filosofia-esoterica.blogspot.com
http://consciencia-estelar.blogspot.com
Cópia autorizada mediante informações de fonte e sem fins comerciais.


Fiquem com Luz...!
                                         Ssapyará ( Rinaldo)


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domingo, 6 de maio de 2012

O que eu quero para minha nova vida...?


O que eu quero para minha nova vida...?
Por Ssapyará
06 de maio de 2012

Em meu coração e minha alma eu sinto o limiar de uma nova era e, através de nova forma de ver o mundo que se manifesta em mim, através da visão de meu centro cardíaco eu gostaria de falar a todos como eu visualizo a nova terra ....

É um lugar onde o elemento ar penetra em nosso pulmão e isso gera um frescor nunca antes visto, uma sensação de unidade com o universo através do ar respirado...

É um lugar onde viver é lindo e pleno e temos a cada segundo aquela sensação de satisfação de quando uma lágrima vem a nossos olhos em razão de uma percepção muito profunda de alegria e certeza de que viver é muito mais .....

É um lugar onde posso caminhar tranquilamente em total harmonia com a natureza , as pessoas, os animais, onde todos estão de bem com a vida pois não existem mais dúvidas de especie alguma, e que é natural ser pleno e em unicidade com tudo....

É um lugar onde temos total conexão com a luz maior e o que nos nutri é nossa experiência amorosa com tudo , onde trabalhar e uma escolha para manifestação de nossos talentos que nos levarão a uma evolução ainda maior...

Ë um lugar onde não há nenhuma limitação e todos são livres para o que bem entender a sua alma, pois lá somos um só em corpo, mente, alma e espírito...

É um lugar onde todo o meu saber adquirido em inúmeras passagens pelas diversas vidas esta voltado para ajuda ao próximo e que , servir, é o que nos mantem felizes e realizados...

É um lugar onde todos sabem nas entranhas do seu ser o que é amar..... muito além do apego, muito além da posse, muito além de jogos sociais, lá amar é respirar.
É neste lugar que eu estarei em breve , quem me acompanha ? 

é so visualizar....

Bem vindo a nova era é pra lá que eu vou....!


Fiquem com Luz...!
Ssapyará ( Rinaldo)


quinta-feira, 3 de maio de 2012

A TEIA DA VIDA - Fritjof Capra


A TEIA DA VIDA  - Fritjof  Capra




“O vácuo quântico, de fato, é a origem do Universo. Esse vácuo quântico é de âmbito misterioso. Nada há nele; ele nada possui, mas é um âmbito generativo” (SOPHIA 1:20).

Brian Swimme

Matemático e cosmólogo



“Nada é tudo; escuridão é luz; sofrimento é alegria. Como é difícil dizer isto, a menos que se tenha feito sua experiência” 44:66.

Padre William Johnston

Jesuíta



A palavra grega para o grande vazio original, antes da criação, é "Kaos". Esse "Kaos" (grande vazio ou grande plenitude) criou o "Kosmos" (aparência, véu) 62:38. Para os gregos, "Kosmos" tem o mesmo sentido que o termo hindu Maya (ilusão ou Makyo japonês). Ambos os termos demonstram que a Criação é uma grande ilusão oculta sobre o véu da materialidade, que se originou de um Vazio Primordial. A filosofia taoísta chama de Wu-chi (O Sem Cume) a esse Vazio Primordial (Cf. "CAOS").

Outro conceito importante é que ao vazio (Kaos), o “Nada” que originou “Tudo”, retornará novamente toda a Criação: o “Nada” originou “Tudo” que, por sua vez, retornará ao “Nada”. Esse vazio (shunya) é um importante conceito budista, uma meta a ser alcançada. No Volume 1 dissemos que Michio Kaku, Paul Steinhardt e Andrei Linde defendem a tese de que antes do Big-Bang haveria um estado de efervescência, destituído de matéria, espaço ou tempo, onde periodicamente, nascidos desse “Nada”, surgiriam Universos. Mas como o “Nada” pode dar origem a alguma coisa?

Parte desse mistério começou a ser explicado pela ciência, pelo físico Alan Guth do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets). Deve-se aqui esclarecer que para a física o “Nada”, ou o vazio, sempre é alguma coisa, embora destituída de matéria. Segundo ele, naquele “Nada” existente antes do Big-Bang, haveria apenas energia de altíssima freqüência. Sabe-se hoje, a partir da mecânica quântica, que energia pode ser convertida em matéria a partir de súbitas variações do campo elétrico (flutuação de vácuo). Então, provavelmente, a partir dessa flutuação ocorreu um colapso da onda energética e as primeiras subpartículas surgiram. Esse colapso teria gerado uma força gravitacional negativa que obrigaria, pela lei de conservação de energia, à formação de matéria na forma de uma imensa massa de quarks: “a energia positiva da matéria foi equilibrada pela energia negativa do campo gravitacional”.

Mas sobre a origem dessa energia primordial e sobre as causas dessa flutuação de vácuo e do colapso de onda, uma grande interrogação continua. Andrei Linde chega a afirmar que uma teoria nunca será completa se não admitir a existência de uma Consciência Superior como responsável pela construção do Universo. Voltamos novamente à noção filosófica do ESPÍRITO que no início é o NADA, mas ao mesmo tempo é o TODO, pois contém, Nele mesmo, TUDO.

Mas para entrar em contato com esse vazio não é necessário “retornar no tempo”. Para a física ele está em toda a parte. Encontramos o vazio no mundo subatômico quando analisamos a constituição do átomo e vemos que ele é um vazio que contém subpartículas. Podemos sentir isso se nos colocarmos dentro do átomo e imaginarmos que ele é apenas poeira, girando numa órbita do tamanho da nave da catedral de São Pedro, em Roma, e cujo centro é um grão de areia. Assim vemos a dimensão do vazio existente dentro de um só átomo. Se toda as subpartículas, presentes em um corpo físico humano, fossem aglutinadas, eliminando-se todo o espaço vazio entre elas, o corpo físico humano seria do tamanho de um grão de areia.

Assim, o moderno conceito de subpartícula não mais pode ser comparado a um grão de poeira, pois se comporta mais como um campo vibratório que pode assumir tanto a forma de quanta (luz) como a de subpartícula (a “poeira”), o campo “quantizado”. Criou-se a “teoria quântica dos campos”, em que cada partícula é um campo distinto, o qual passa a ser a entidade física fundamental. Esse campo, também chamado de vácuo físico, seria um meio contínuo, presente em todos os pontos do espaço. Nele as partículas não passariam de condensações energéticas locais desse campo (o qual, por si só, já é altamente energizado), que surgem e somem, dando a ilusão de uma existência independente, mas mantém contínua interação com os campos vizinhos. Matéria nada mais é que energia congelada.



“Podemos então considerar a matéria como constituída por regiões do espaço nas quais o campo é extremamente intenso... [Então] o campo é a única realidade” 14:160.

Albert Einstein (1.879-1.955)



Dessa forma o vazio quântico da teoria dos campos não é um simples estado de “nada”, mas contém potencial de surgimento de todas as subpartículas como manifestações transitórias desse vazio subjacente. O vazio dos físicos é um vazio que “pulsa num ritmo sem fim de criação e destruição”, uma entidade altamente dinâmica. Mas será que existe nesse espaço “vazio” algo que ainda não conseguimos medir? Quantas outras manifestações não mensuráveis, pelo menos por enquanto, ocorrem nesse “vazio”, paralelamente ao surgimento e desaparecimento das subpartículas. Pode-se antever, então, a comprovação do que a matemática já viu: a existência de até 11 dimensões em nosso Universo (as p-branas vistas no Volume 1), sustentadas pela teoria das supercordas.

De acordo com essa teoria de campo da matéria, a realidade subjacente à subpartícula está além da forma. À ilusão da forma, a filosofia hindu chama Maya, e à noção do vazio, que ao mesmo tempo é vida e origem do Universo, deram o nome de Brahman. Para o hinduísmo Brahman se tornou o mundo através de sua Maya (mágica ou ilusão). Esse mundo “ilusório” seria como uma grande brincadeira, a lila ou cosmodrama, em que todos agiriam movidos pela Lei de Causa e Efeito (Karma), a qual dá a forma cíclica e fluida da existência.

O Sefer Ha-Zohar (Livro do esplendor) cabalista judeu diz que a Divindade suprema é a base e a origem de todas as coisas, em todos os quatro mundos manifestados (Cf. no Volume 1). Ele é visto como o “Nada”, como Existência Negativa, um “ilimitado abismo de glória”.

A eletrodinâmica quântica já estuda as relações dos campos eletromagnéticos com os campos quânticos. Albert Einstein (1.879-1.955) passou os últimos anos de sua vida à busca da relação entre o campo eletromagnético, o campo gravitacional e o “campo quantizado” na sua teoria de um campo unificado 14:161.

Quando a física chegar à definição do campo unificado, como a explicação e a essência de todos os fenômenos do Universo, com potencial criativo infinito, teremos chegado à noção do Brahman hindu que é o mesmo Tao chinês, o mesmo Dharmakaya budista e o mesmo Fohat tibetano, o Senhor e única fonte do Universo 14:161 (Cf. em DEUS, O TODO; no Volume 1), ou teremos chegado apenas à compreensão de uma das manifestações Dele, no nosso Assiah (Mundo da Matéria dos cabalistas):



“O Tao do Céu é vazio e sem forma” 14:161.

Kuan Tsé (VII a.C.)



Desse modo, é do vazio físico que todas as manifestações surgem e é nele que todas desaparecem. Duas maneiras de existir, uma ativa e uma passiva. Forma é vazio e vazio é forma. Por serem manifestações transitórias do vácuo, nada manifestado pode ser considerado individual. Esse tipo de energia existente no vácuo, que ora se dispersa e ora se condensa, a que os físicos chamam de campo quantizado, os chineses chamam de Ch’i. O significado literal de Ch’i manifesta conceitos de “éter” ou “gás”. Dessa forma podemos correlacioná-lo com o sopro vital bíblico que anima o homem, o fluido universal de Allan Kardec (1.804-1.869), o ki japonês ou o Prana hindu, presente em todo o espaço e “animando” todas as formas visíveis transitórias. Será que o conceito de “ser vivo” e “ser não-vivo” se correlacionaria com a quantidade de Ch’i, ou energia de campo quântica presente na forma manifestada?



“O Grande Vácuo [Wu Chi] não pode consistir senão de Ch’i; este Ch’i não pode condensar-se senão para formar todas as coisas e essas coisas não podem senão dispersar-se de modo a formar o Grande Vácuo”14:163.

Chuang Tsé (IV a.C.)



“Forma é vazio, vazio é na verdade forma. Vazio não difere da forma, a forma não difere do vazio. O que é forma é vazio; o que é vazio é forma” 14:164.

Prajna-paramita-hridaya sutra – escola budista Mahayana



Os budistas entraram de forma profunda no conceito de “vazio” (shunya). Buda, no seu Sutra da Sabedoria e Perfeição, deu seus ensinamentos acerca dele. A interpretação desses ensinamentos tem diferenças, de acordo com a escola de pensamento filosófico. Por exemplo, para a escola Madhyamika, entender o vazio significa entender que nenhum fenômeno observável pode ter uma existência inerente e tudo o que existe não tem existência independente, ou seja, todos os fenômenos e objetos são ilusórios e irreais. Em outras palavras o real (vazio) é tudo aquilo que é independente, que existe por si mesmo, do contrário é irreal, dependente e ilusório.

Entrar no vazio seria vivenciar a natureza real subjacente de todos os fenômenos, experimentar o Silêncio. Então o “vazio” não é um vazio, mas está “cheio” com algo (alguma forma de energia vibratória) que preenche essa realidade. A natureza final das coisas seria, então, esse “nada”. Para essa escola budista, essa é a Verdade final, em contraste com a verdade convencional que afirma que as pessoas e as coisas existem independentemente. O Zen tem como meta a busca desse “vácuo”, dessa paz, desse “abismo de glória”, experimentar mentalmente esse vazio: um estado ampliado de consciência. Se o vazio é a realidade e o presente idem, como visto anteriormente, vivenciar e sentir o presente é penetrar no vazio, ou ao inverso, penetrar o vazio é vivenciar e sentir conscientemente esse eterno presente.

Os místicos católicos, bem como de todas as tradições, falam de vazio, escuridão, vácuo e nada, palavras que sugerem total negatividade, mas os descrevem com um colorido todo especial de alegria, beleza e riqueza. Mestre Eckhard (1.260-1.328), monge dominicano, o chama de Treva Divina superessencial (SOPHIA 1:20). O Vazio é o Silêncio onde a Palavra de Deus vibra e mantém o Universo ilusório.



“Uma palavra disse o Pai, que foi seu Filho [o Verbo] e esta Palavra o Pai a diz no eterno silêncio e em silêncio é preciso que pela alma ela seja ouvida” 87:18.

São João da Cruz (1.540-1.591)



“Se não fosse a Sua presença sustentadora, todas as coisas cessariam de existir e cairiam no Nada” 12:44

Madre Teresa de Calcutá (1.910-1.997)



É possível pensar que o vazio existe, mas, segundo o XIV Dalai Lama, o próprio vazio não tem existência independente. O vazio também depende de alguma coisa, pois é um aspecto de todas as coisas observadas. Dessa forma, se o vazio não tem existência independente, ele não é real e existe um vazio do vazio que teríamos que perceber 28:164. Se continuarmos esse raciocínio indefinidamente, poderemos inferir que a Verdade final é a ausência de uma natureza absoluta independente 28:166.

Podemos usar uma metáfora intelectual para se ter uma idéia dessa outra dimensão da existência, onde todas as coisas estão interligadas, da qual não temos consciência. Pense que você é uma pequena gota, da superfície de um imenso oceano. Enquanto na superfície, você vivencia todas as tormentas a que essa superfície está sujeita: torra de calor quando ao sol, congela de frio com os ventos noturnos, é jogado de um lado para o outro, ao sabor das tormentas que lhe atingem, e a todos os seus amigos da superfície, e se resigna a essa sua sorte como a única realidade existente. Mas um colega seu, por acaso, numa dessas tormentas foi jogado um pouco para o fundo e teve um vislumbre de uma dimensão em que uma profunda paz é a realidade e conclui que a superfície é apenas uma ilusão. Esse seu amigo passa a viver aquela paz, se torna uma “gota estranha” no mundo da superfície, a quem nenhuma atribulação da superfície atinge ou a torna infeliz. Assim, ela conta a uma outra gotinha o que observou no lapso de tempo em que esteve submerso. Essa gotinha, por seu próprio esforço e após anos de tentativas, consegue submergir e comprova, por si mesmo, que aquela realidade existe de fato, e dá o seu testemunho ao reino das gotinhas. Mas você não acredita, simplesmente porque a quase totalidade das gotas da superfície não relata o mesmo e porque você mesmo nunca experimentou essa realidade. Você as chama de malucas ou místicas.

O oceano é o vazio físico e religioso, um “nada” cheio de “tudo”. Aquelas gotas tiveram um vislumbre mental do “vazio”, ou em outras palavras, tiveram uma experiência mística. Na linguagem das religiões: o pangree africano, o Samadhi hindu, o Sanmai (grande fixação) zen-budista, o nirvana ou jhana budista, o Daat judeu hassídico, o êxtase contemplativo cristão (contemplação infusa), o fana muçulmano, a percepção transcendental da meditação transcendental, a turiya da kundalini-yoga, a superconsciência de Sri Aurobindo (1.872-1.950) e de Paramahansa Yogananda (1.893-1.952), a Grande Imobilidade dos taoístas, etc.. Enfim, como gota, a sua individualidade dura o exato lapso de tempo em que você salta da superfície, após o que você novamente é incorporado ao oceano.

A existência é, então, uma grande teia cósmica energética em que tudo o que pode ser chamado de individualidade está, de alguma forma, separado do Real (do Vazio) e que falar de Vida só faz sentido quando se tem em mente a unidade de todas as coisas na Grande Teia Cósmica da Vida Una. Toda individualidade é impermanente e ilusória.


Fiquem com Luz - Ssapyará
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